quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

28 de fevereiro - Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos (LER)

28 de fevereiro -

Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos (LER)
Trabalhadores de diversos ramos de atividades estão expostos a fatores organizacionais e psicossociais que propiciam a ocorrência e/ou agravamento de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (Dort), tais como a execução de movimentos repetitivos, o uso de postos de trabalho inadequados, a exposição a vibração e ruído, longas jornadas de trabalho, pressão para cumprimento de metas e de padrões de qualidade.
Tais agravos adoecem trabalhadores em todo o mundo, tendo sido registradas epidemias na Inglaterra, países escandinavos, Japão, Estados Unidos, Austrália e Brasil. Para conscientizar os profissionais da saúde e a população em geral sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento, o dia 28 de fevereiro é lembrado em vários países como o Dia Internacional de Conscientização sobre as LER/Dort.

PARIDADE ENTRE HOMENS E MULHERES

DEBATE COM VALTER POMAR





Na  mesa de abertura  tivemos duas companheiras: BARBARA E ZEZE




 Na mesa do debate: Foram 4 companheiros

ABERTURA DO DEBATE PARA O PLENÁRIO

FOI UM 4 X 3 - QUALIFICADO




Transcrevendo a resposta do Valter Pomar na  entrevista ao Página 13:


Este ano também será o primeiro PED com a regra de paridade entre homens e mulheres. O que isto muda no processo de eleições diretas?

É como eu disse antes, a exigência de cotas aproxima o Partido da realidade social que temos e da realidade política que queremos. Se as mulheres são em torno da metade da população, elas deveriam constituir a metade do Congresso Nacional e dos demais postos eletivos do Brasil, e do mundo, certo? E se o PT defende isto para a sociedade, nada melhor que darmos o exemplo em casa. Claro que isto criará dificuldades para algumas chapas, especialmente naquelas cidades ou estados nos quais o percentual de mulheres filiadas é relativamente baixo; e onde o machismo imperante reprime a presença mais ativa das mulheres na política. A aprovação da paridade é uma conquista das mulheres e sua implementação é um desafios de todos nós. Mas isto, como diria um grande filósofo campineiro, faz parte.


#REDEPT13

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

33 ANOS DE PT UMA HISTÓRIA CONSTRUÍDA ESTRELA POR ESTRELA

UMA HISTÓRIA CONSTRUÍDA ESTRELA  POR ESTRELA

Debate no SINTEL - PB, com o dirigente do PT Nacional, Valter Pomar.
O dirigente fez um resgate histórico do PT e fez uma exposição dos desafios para o partido.
"Um desafio é a reeleição para a presidência da republica em 2014 e ampliar nossa presença nos governos  estaduais e nos parlamentos."














 
#REDEPT13

Bebês prematuros totalizam 10,5% dos nascimentos no Brasil

Prematuridade é a principal causa de mortalidade até os sete dias de vida

Um estudo do Ministério da Saúde coordenado pela Fiocruz estima que 10,5% dos nascimentos no Brasil sejam prematuros. Uma gestação normal dura entre 37 e 42 semanas, mas fatores como a idade da mãe, hipertensão, diabetes gestacional, infecção urinária durante a gravidez, má formação do feto e parto cesariana podem anteceder o nascimento. Os números são resultados preliminares divulgados ontem no Rio de Janeiro em uma conferência da rede global de academias nacionais de ciência.

Para a pesquisa, foram entrevistadas 24 mil gestantes e todas foram acompanhadas por até 60 dias após o parto. Do total de nascimentos, 52% foram por cesárea e11% dos bebês precisaram de suporte para respirar ao nascer. A prematuridade é a principal causa de mortalidade de crianças com até sete dias de vida, sendo responsável por 28% dos óbitos.

Um levantamento divulgado no ano passado pela Organização Mundial da Saúde apontou o Brasil como o décimo país do mundo com maior número de nascimentos de bebês prematuros. Em 2010, foram quase 280 mil casos. Pra tentar descobrir as causas desses números alarmantes, foi anunciada no evento uma parceria entre a Fundação Bill e Melinda Gates e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A seguir, veja cuidados especiais que bebês prematuros requerem para que tenham desenvolvimento pleno:

    Uma história construída documento a documento


    Registro histórico: CSBH inicia campanha de coleta de documentos da juventude do PT

    Uma história construída documento a documento. É o tema da campanha para promover a coleta e a preservação dos registros históricos da juventude do Partido dos Trabalhadores como um patrimônio do partido.


    No final de 2012 a Secretaria Nacional de Juventude do PT (SNJPT) completou 25 anos de existência. Diferente do conjunto do PT, a organização da juventude no partido tem como característica a constante renovação da militância. Para contar esta história, já são necessárias muitas gerações de militantes petistas.
    Pensando nisso, o Centro Sérgio Buarque de Holanda, da Fundação Perseu Abramo (CSBH/FPA), inicia a campanha de arrecadação de documentos da juventude petista, como panfletos, cartazes, adesivos, camisetas, bandeiras, faixas, fotografias, negativos fotográficos, fitas de áudio e vídeo, CDs, disquetes, circulares, folhetos, boletins, jornais e broches.
    O CSBH é o setor da FPA responsável pela preservação, organização e acesso ao arquivo histórico do Diretório Nacional do PT e de outros arquivos a ele relacionados, cabendo ao Centro ainda fomentar a pesquisa e a reflexão sobre a história do partido, seu momento histórico e sua base social, integrar a produção acadêmica sobre a história da sociedade brasileira e a ação política voltada à sua transformação; o resgate da memória das lutas populares, a construção de políticas públicas de preservação e acesso democrático aos registros históricos oficiais.
    Por isso, a colaboração dos companheiros e companheiras que preservaram os registros dessa história! As contribuições podem ser feitas por meio de doações, ou mesmo a disponibilização do material para cópia. Para saber como fazer para participar desta campanha, entre em contato com o CSBH através do e-mail memoria@fpabramo.org.br, com o assunto DOAÇÃO JUVENTUDE. Ou ainda pelo telefone (11) 5571-4299, ramal 152 (com Rodrigo Cesar), das 10h às 16h, de segunda à sexta-feira.
    (Comunicação FPA)

    - See more at: http://www.pt.org.br/noticias/view/registro_historico_csbh_inicia_campanha_de_coleta_de_documentos_da_juventud#sthash.tCu5C8u8.dpuf

    terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

    Objetivos do Milênio

    Objetivos do Milênio

    Atualmente, a taxa de mortalidade infantil no Brasil é de 19,3 óbitos por mil bebês nascidos vivos. Em 1990, essa taxa era de 47,1. Assim, na média nacional, a mortalidade infantil segue uma tendência de queda de 5,2% ao ano, quase o dobro dos 2,9% recomendados pela ONU. Mantido esse ritmo de queda, o taxa geral brasileira será de 14,4 mortes por mil crianças nascidas vivas em 2012.

    Na Amazônia Legal, porém, a taxa registrada, em 2007, foi de 21,7 mortes por cada mil crianças nascidas vivas e, no Nordeste, chegou a 27,2. Por isso, o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil quer reduzir as desigualdades nessas regiões e permitir que todos os estados do Brasil alcancem ou cheguem perto dos Objetivos do Milênio.

    De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a redução da mortalidade infantil exige um trabalho conjunto dos governos federal, estaduais e municipais e também da sociedade, à qual cabe apoiar, monitorar, avaliar e sugerir melhoras ao sistema público de saúde do país. “É inegável que houve uma expressiva queda na mortalidade infantil nessas regiões, mas a taxa delas ainda é o dobro da do Sul e do Sudeste. Como desafios, destaco a maior necessidade de qualificação do pré-natal e das urgências e emergências obstétricas e neonatais”, afirma Temporão.

    OBJETIVOS DO MILÊNIO – A ONU estabeleceu os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2000, ao analisar os maiores problemas mundiais. Ao todo, 191 países assinaram o acordo, que prevê a redução da mortalidade infantil em 75% até 2015, com base nos índices de 1990.

    OBJETIVOS

    1 – Acabar com a fome e a miséria;
    2 – Educação de qualidade para todos;
    3 – Igualdade entre sexos e valorização da mulher;
    4 – Reduzir a mortalidade infantil;
    5 – Melhorar a saúde das gestantes;
    6 – Combater a Aids, a malária e outras doenças;
    7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
    8 – Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

    Veja outras informações na página http://www.objetivosdomilenio.org.br

    segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

    Marcha das Centrais e Movimentos Sociais


    DESENVOLVIMENTO, CIDADANIA E VALORIZAÇÃO DO TRABALHO
     
     
    A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as demais centrais sindicais marcharão unidas em Brasília, no dia 6 de março, “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”.
    Com o apoio dos movimentos sociais, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade vão ampliar a pressão sobre o governo federal e o Congresso Nacional pela retomada dos investimentos públicos, em defesa da produção, de salários e empregos de qualidade no Brasil, garantindo contrapartidas sociais e combatendo a especulação e os abusos do sistema financeiro.
    Frente aos impactos negativos da crise internacional, mais do que nunca é necessário apostar na pujança do nosso mercado interno e fazer frente à desnacionalização e à desindustrialização, que ameaçam a retomada do crescimento conquistada no último período e a própria política de valorização do salário mínimo.
    Voltamos às ruas para fazer a roda da economia girar, com mais e melhores salários e empregos, e ampliando direitos.
    Some-se conosco!
     
    • Redução da jornada para 40 horas
    • Fim do Fator Previdenciário
    • 10% do PIB para a educação
    • Negociação coletiva no setor público
    • Reforma agrária
    • 10% do orçamento da União para a saúde
    • Combate à demissão imotivada
    • Valorização das aposentadorias
    • Salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres

    sábado, 23 de fevereiro de 2013

    Haddad quer multar dono de calçada danificada já na primeira fiscalização


    EXCELENTE IDEIA PARA O
    PREFEITO DE JOÃO PESSOA LUCIANO CARTAXO. SE NÃO TEM A LEI  TA NA HORA DO VEREADOR FUBA INICIAR A MOBILIDADE PARA PEDESTRE. VALE A PENA VISITAR OS COMERCIANTES E FALAR SOBRE O TEMA.

    Adicionar legenda
    FolhaPress



    Por Evandro Spinelli 
    SÃO PAULO, SP, 22 de fevereiro (Folhapress) - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou ontem que vai mandar à Câmara Municipal um projeto de lei para permitir que os proprietários de calçadas danificadas ou mal conservadas sejam multados já na primeira fiscalização. 
    Hoje, a multa só é permitida na segunda visita do fiscal. Na primeira, o proprietário é apenas notificado. 
    Haddad disse, no entanto, que a multa só terá validade 30 dias após a notificação. Caso o proprietário, nesse período, conserte a calçada e informe a prefeitura, a multa deixa de valer. 
    Dessa forma, deixa de haver necessidade de uma nova visita do fiscal - coisa que nunca acontece mesmo no prazo de 30 dias - e reduz o número de processos. 
    Em janeiro do ano passado, a prefeitura triplicou o valor da multa aplicada aos proprietários de calçadas danificadas, mas os passeios continuam com problemas em todas as regiões da cidade. 
    Hoje, o valor da multa é de R$ 300 por metro linear de calçada, independentemente do tamanho do terreno - antes, o valor era de R$ 100, mas o valor era multiplicado apenas pela área danificada. 
    Haddad disse ainda que o projeto vai prever que, caso o proprietário pague a multa, o dinheiro será usado para consertar a sua calçada. 
    Atualmente, segundo uma estimativa preliminar do prefeito, apenas 10% das multas são efetivamente pagas. 
    Para ele, isso ocorre porque o infrator sabe que, mesmo que não pague, nada vai acontecer com ele. Por isso, as multas serão incluídas no Cadin (cadastro municipal de inadimplentes) e cobradas, mesmo que judicialmente. 
    "Nós não queremos o dinheiro da multa. Queremos as calçadas em bom estado", afirmou o prefeito. 
    O projeto deve ser encaminhado na semana que vem à Câmara. Para entrar em vigor, precisa ser aprovado pela maioria dos vereadores, o que não tem prazo para ocorrer.  

    sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

    Cobertura de tragédias!!!!

    OPINIÃO


    Como a Mídia (imprensa) adora fazer cobertura de tragédias!!!!, o pior que além de ser ao vivo e em tempo real, consegue instigar pessoas ao ódio. Tenho verdadeira aversão ao sensacionalismo, pois fere a ética, a moral e a justiça, pilares esses significantes para a informação dos fatos. Estamos diante de um cenário tenebroso de fotógrafos de plantões,"cineastra de celulares" e "comentaristas" diversos, que apostam em serem paparazzos de tragédias.Fico a imaginar que se tais coberturas fossem dadas com tamanha ênfase para com exemplos de superação, resiliência e outros que agregasse ou somasse para a construção de uma sociedade menos violenta e mais cheia de vida, "VIDA EM ABUNDÂNCIA"-João-10.10, poderíamos então termos uma verdadeira cultura de paz, seria de fato mas prazeroso ligar televisão, escutar rádio, acessar internet sem ter que se submeter a escutar tantas asneiras que não acrescentam e pelo contrário só pioram a situação.Não sou contra a informação, mas repúdio toda forma de sensacionalismo , pois assim como diz a poetiza " Não confunda liberdade de expressão com maldade em expansão."(Luna Di Primo).Para tanto, quero registrar minha solidariedade as famílias vitimizadas pela VIOLÊNCIA, reforçar o discurso que a VIOLÊNCIA NÃO ESCOLHE LUGAR e ela acontece em qualquer ambiente, infelizmente!!.Quero ser solidária também com todas as escolas que através de toda sua comunidade escolar buscam a qualidade da Educação mesmo dentro de um sistema educacional limitado.Acho oportuno a reflexão da missão de cada um para trazer e fazer acontecer a paz em nossas vidas. Então!! termino aqui essas linhas, agradecendo a você que leu , lhe desejando paz , saúde, alegria e principalmente um grande amor chamado DEUS!! Keiles Lucena

    quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

    Polícia Militar limita entrada de mulheres na Paraíba



    PM
    Uma pesquisa divulgada anteontem pelo Ministério da Justiça (MJ) apontou que a segurança pública na Paraíba continua a ser um ambiente eminentemente masculino, onde as mulheres representam apenas 8,5% do total de servidores. “Barradas” nos concursos públicos – tendo em vista as cotas ínfimas a elas reservadas, como os 5% da Polícia Militar –, ainda têm que enfrentar um universo que não está preparado para atender suas necessidades, embora a primeira turma paraibana tenha aceitado praças do sexo feminino há 26 anos. Os coletes – sem uma anatomia adaptada ao corpo feminino – e as roupas másculas se juntam aos preconceitos até mesmo na hora de usufruir uma licença-maternidade, garantida por lei.
    “É costume ouvirmos o comentário sarcástico dos colegas homens referindo-se às licenças como estorvo para os que estão na escala de plantão ou como uma artimanha para não trabalharmos”, denunciou uma médica legista paraibana ao MJ, na pesquisa “Mulheres na Segurança Pública”. Uma escrivã também descreveu situações constrangedoras enfrentadas por ela. “Quando se fala em equipamento de proteção, muitos dizem ‘para que você quer uma pistola? Fica com um revólver 38’. ‘Por que um colete? Você não sai para operações em que há tiroteio’. Até parece que é preciso uma situação de perigo latente para o uso de equipamento de proteção!”, relatou.
    Reflexo estatístico desse quadro pode ser visto através do efetivo total da PM: de 9.698 servidores, apenas 672 (6,93%) são mulheres. A separação se agrava ainda mais, se analisadas as patentes. Quanto mais alta, menos mulheres. Na última delas, a de coronel (ocupada apenas por merecimento), somente duas pessoas são do sexo feminino, entre 40. Uma delas é ocupada pela coronel Socorro Uchoa, hoje gerente de Gestão de Pessoas da PM. “O número é pequeno porque existe uma lei no Estado que regula o ingresso de mulheres na corporação. Nós somos apenas 5%. Se vão entrar mil soldados, são 50 mulheres, mesmo que uma delas possa ter tido uma nota maior que a de um homem”, contou.
    A coronel é proveniente da primeira turma de mulheres formada na Paraíba, em 1987. Ela relata que, no começo, havia muita resistência, mas que tem sido superada. “As pioneiras que passaram por um processo probatório. Era como um ‘vamos ver se dá certo mulher na polícia’. Mas, já são 26 anos. A formação do sexo feminino vem acontecendo gradativamente”, destacou.
    Soldado realiza sonho de infância
    As soldados Pétala Pereira, Sanúbia Cabral e a sargento Nelma Medeiros são exemplos de que, mesmo sendo uma minoria, é possível seguir uma carreira na polícia. Sanúbia, por exemplo, está na PM há 10 anos, realizando um sonho de infância inspirado pelos pais, também militares. Apesar disso, teve que enfrentar preconceitos desde cedo, mesmo fora da corporação. “Fui fazer universidade. Quando ninguém sabia que eu era policial, todo mundo sentava comigo. Quando fui fardada, todo mundo mudou”, lembrou.
    A soldado Pétala, que igualmente entrou para a polícia por admirar a carreira, também já se viu tendo que provar ser capaz de exercer a profissão. “Sempre existe aquilo de ‘ah, você é tão branquinha, delicada…’”, lembrou. No caso da sargento Nelma, o interesse partiu do ponto de vista da estabilidade salarial. Uma vez policial, porém, disse ter tido que enfrentar desafios que superam o aspecto psicológico, durante uma operação em uma comunidade carente, na Capital.
    “Quando entramos na Bola na Rede, começaram a soltar fogos, para avisar que estávamos lá. Dava pra ver no rosto daquelas pessoas que elas nos odiavam. Eu só pensava no meu filho. Foi um dos dias mais tristes de trabalho, só queria voltar para casa. Quando voltei, só faltei beijar o chão”, contou.
    A determinação, contudo, é fator comum às três na hora de enfrentar as dificuldades de ser uma mulher na polícia, como possíveis cantadas de colegas policiais. “Vai depender de como você reagir. Se for necessário, é (preciso) falar com o superior”, contou.
    Secretário garante estrutura
    O secretário de Segurança e Defesa Social (Seds), Cláudio Lima, negou ontem dados revelados pela pesquisa “Perfil das Instituições de Segurança Pública”, divulgada no dia anterior também pelo MJ. Segundo o documento, a Paraíba teria apenas 2.252 coletes à prova de bala – uma média de 4,31 policiais militares para cada colete – e 5.610 armas de fogo – 1,73 homens para cada. A situação coloca a Paraíba entre os seis piores Estados do País nesse quesito.
    O secretário enfatizou, contudo, que os dados não são verdadeiros e estariam desatualizados, fazendo uma garantia: “Temos mais coletes e armas do que policiais civis. Na PM, o número é menor, mas tem arma e colete para cada policial que estiver em serviço”, disse. O secretário destacou ainda que está prevista a compra de carabinas, pistolas, metralhadoras e fuzis para a PC.
    Por Correio da Paraíba

    Álcool está relacionado a 21% dos acidentes no trânsito

    Data de Cadastro: 19/02/2013 as 17:14:32 alterado em 20/02/2013 as 10:36:52
    ATENDIMENTO NO SUS

    Álcool está relacionado a 21% dos acidentes no trânsito

    Estudo inédito do Ministério da Saúde também revela que 49% das agressões estão associadas ao uso do álcool. Homens de 20 a 39 anos são as principais vítimas.
    Estudo realizado pelo Ministério da Saúde em hospitais públicos revela que o consumo do álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. O estudo também mostra que 49% das pessoas que sofreram algum tipo de agressão consumiram bebida alcoólica. As principais vítimas são homens com idade entre 20 e 39 anos.
    Confira a apresentação feita durante a coletiva 
    Os dados fazem parte do VIVA (Vigilância de violências e acidentes), estudo realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde em 71 hospitais que realizam atendimentos de urgência e emergência pelo SUS. Foram ouvidas 47 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal. Os dados foram coletados em 2011 e analisados no ano passado. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro das Cidades em exercício, Alexandre Cordeiro Macedo, apresentaram os principais resultados nesta terça-feira (19), em Brasília.
    Padilha reforçou a importância de se obter informações qualificadas em saúde para que as ações de prevenção e de intervenção sejam cada vez mais eficientes. “Estas informações que apresentamos aqui têm papel decisivo para que tenhamos, nós e todos os demais órgãos federais, estaduais e municipais, mais segurança para agir. Também vamos utilizá-las em nossas campanhas de conscientização de motoristas, passageiros e pedestres”, ressaltou.
    PERFIL DAS VÍTIMAS – O levantamento revela que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. Entre os atendimentos por acidentes, a faixa etária mais prevalente foi a de 20 a 39 anos (39,3%).
    As vítimas mais acometidas por agressões estão nessa mesma faixa etária – 20 a 39 anos – e representam 56% dos casos. Em 2011, 28.352 homens com idade entre 20 a 39 anos foram assassinados e 16.460 perderam a vida no trânsito, o que corresponde a quase metade de óbitos registrados nesta faixa etária, 31,5% e 18,3%, respectivamente.
    O VIVA também mostra que a proporção do consumo de bebida alcoólica entre os pacientes homens foi bem superior ao das mulheres: 54,3% dos homens que sofreram violência e 24,9% dos que sofreram acidente de trânsito tinham ingerido álcool, enquanto os índices entre as pessoas do sexo feminino foram de 31,5% e 10,2%, respectivamente.
    O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, alertou que 78,3% das vítimas que não ingeriram bebida alcoólica receberam alta logo após o atendimento de urgência e emergência. Entre os que beberam, esse número cai para 66,2%. “Quando a gente vai para os números de internação é o contrário: bem mais pessoas que tinham ingerido bebida alcoólica (24,9%) têm como desfecho a hospitalização, comparado com quem não consumiu bebida alcoólica (14,8%)”, explicou.
    O ministro em exercício das Cidades destacou que a Lei Seca, em vigor no país desde 2008, já começa a incitar mudanças significativas, como a redução de 24% das mortes no período do Carnaval 2013 (comparado ao do ano anterior). “Temos uma guerra no trânsito e isso tem de acabar. Fiscalização, legislação efetiva e ações de conscientização são importantes para termos um trânsito seguro”, destacou Macedo.
    VIDA NO TRÂNSITO – Para apoiar estados e municípios a orientar condutores sobre o risco da combinação entre o álcool e direção, o Ministério da Saúde desenvolve o Projeto Vida no Trânsito.  As cinco capitais brasileiras que participam do projeto (Curitiba, Teresina, Belo Horizonte, Campo Grande e Palmas) reduziram, entre 2009 e 2011, o percentual de atendimentos de vítimas de acidentes alcoolizadas nas emergências dos prontos-socorros.
    Uma das ações do projeto Vida no Trânsito é a qualificação dos sistemas de informação sobre acidentes, feridos e vítimas fatais. Com o banco de dados atualizado, os gestores de saúde podem identificar os fatores de risco e os grupos de vítimas mais vulneráveis nos respectivos municípios, assim como os locais onde o risco de acidente é maior.
    Em setembro de 2012, o Ministério autorizou o repasse de R$ 12,8 milhões para os 26 estados, o Distrito Federal, todas as capitais, além de Guarulhos e Campinas. No total, foram cerca de R$ 25 milhões para as ações do Projeto Vida no Trânsito.

    PL fortalece diretriz de atendimento às vítimas de violência

    Data de Cadastro: 20/02/2013 as 20:44:23 alterado em 21/02/2013 as 10:07:51
    SAÚDE DA MULHER

    PL fortalece diretriz de atendimento às vítimas de violência

    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, discutiram proposta para acelerar a votação do projeto de lei
    O Projeto de Lei (PL - 60/99) que trata do atendimento hospitalar às mulheres vítimas de violência sexual deverá ser votado pela Câmara dos Deputados na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher (8 de março). A garantia foi dada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante reunião com a bancada feminina da Câmara, realizada nesta quarta-feira (20).
    A votação do projeto transformará em lei as diretrizes já definidas pelo Ministério da Saúde, desde 2004, na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. A estratégia tem como princípio a humanização do atendimento, a não fragmentação das ações em saúde, a expansão das redes de atendimento das mulheres em situação de violência e a melhoria do acesso e da qualidade do atendimento. O projeto original era de 1999, mas jamais chegou a ser regulamentado.
    O PL estabelece que o atendimento deve ser imediato e multidisciplinar para o controle e tratamento do ponto de vista físico e emocional da vítima, conforme já preconizado pelo Ministério da Saúde dentro das políticas de atendimento às mulheres. De autoria da deputada federal Iara Bernardi, já foi aprovado pelas comissões de Seguridade Social e Família (CSSF)e de Constituição e Justiça e de Cidadania(CCJC).O próximo passo será a votação no plenário da Câmara.
    No Sistema Único de Saúde (SUS) não é necessária a apresentação de Boletim de Ocorrência Policial (BO) para atendimento, inclusive nos casos de violência doméstica e/ou sexual. Os hospitais e centros de saúde devem orientar a mulher sobre a necessidade de buscar a defesa de seus direitos e a responsabilização de agressores, segundo a Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006), que coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher.
    O SUS oferta, atualmente, 584 serviços para atendimento a vítimas de violência sexual e doméstica, como exames clínicos e laboratoriais, vacinação, planejamento familiar, acompanhamento psicológico, entre outros.
    A mulher vítima de violência deve procurar a unidade mais próxima da sua casa, onde será atendida por uma equipe especializada, formada por médico, psicólogo e técnicos de enfermagem.
    O Ministério da Saúde também vem intensificando a qualificação dos profissionais de saúde que atuam nos serviços de atendimento aos agravos decorrentes de violência sexual. 

    Resposta ao PSDB virá com reeleição de Dilma em 2014, diz Lula


    Resposta ao PSDB virá com reeleição de Dilma em 2014, diz Lula


    Ex-presidente discursou em festa para marcar 10 anos do partido no poder. Em discurso no Senado, Aécio Neves apontou '13 falhas do PT'

    Em discurso na festa de comemoração dos dez anos do PT no governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (20) que a resposta aos ataques do PSDB é a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Com a presença de três condenados no processo do mensação, José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil o ex-presidente do PT José Genoino, e o deputado federal João Paulo Cunha, Lula também disse não temer o debate sobre corrupção.
    O senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato tucano à presidência da República, discursou nesta quarta no Senado e apontou as “13 falhas do PT”. Entre os itens enumerados como fracassos pelo tucanos, está o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a falta de investimentos em infraestrutura no país, como problemas em estradas e aeroportos.
    “Eu não vou responder a eles, vou dizer que nesses dez anos do PT, que a resposta que o PT deve dar a eles é a gente dizer que eles podem se preparar, eles podem juntar quem eles quiserem, porque nós vamos dar como resposta a eles a reeleição de Dilma como presidente em 2014. É essa a consagração da política dos trabalhadores”, disse Lula.
    Para Lula, outra resposta ao PSDB foi a vitória do prefeito Fernando Haddad em São Paulo.
    "Nós aqui estamos crescendo, mas os de lá estão fragilizados. O resultado mais eloquente foi a eleição em São Paulo porque já tinha gente declarando a vitória deles. Porque esse moço [Haddad] nunca tinha sido nada, com a presidente Dilma", disse.
    "Eles [PSDB] estão inquietos porque percebem que estão sem valores, sem discursos, sem propostas porque toda e qualquer coisa que eles pensarem em fazer, nós fizemos mas e melhor. Por isso que nós queremos fazer esse debate com eles, com a opinião publica e imprensa. Se tem uma coisa que não temos medo é o debate", completou.
    Lula também afirmou que o PT não tem medo de comparar o governo petista com o governo tucano.
    "Não temos medo de comparação, inclusive comparação e debate sobre a corrupção. Todo mundo sabe que tem duas formas de a sujeira aparecer: uma é mostrar, a outra é esconder. E eu duvido que tenha um governo na história desse país que criou mais transparência e mais instrumentos de combate à corrupção do que o nosso governo", disse o ex-presidente.
    O governador do Acre, Tião Viana (PT-AC), disse que o evento "é um bom momento" para lançar a reeleição da presidente Dilma.
    Já o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pediu Dilma no comando do país "nos próximos seis anos".
    "Foi a senhora que mostrou que era sim possível fazer as reformas que o Brasil precisava e endereçar as reformas que o Brasil ainda precisa e que nós queremos ver realizadas no seu governo nos próximos dois anos. Se depender de mim, nos próximos seis anos", afirmou o prefeito.
    Festa
    O evento que comemora os 10 anos de governo do Partido dos Trabalhadores aconteceu em um dos auditórios de um hotel na capital paulista, onde foram instalados dois telões que reproduziram os discursos ao vivo. Cerca de mil pessoas acompanharam as falas, que também foram transmitidas para o subsolo do hotel onde mais militantes acompanhavam o evento.
    Foram distribuídos exemplares da cartilha sobre os 10 anos de governo petista a todos os presentes, entre prefeitos, senadores e militantes da sigla. Para chegar ao palco, era necessário passar por um corredor, onde várias televisões reproduziam vídeos sobre programas de governo do PT, como Brasil Sem Miséria, entre outros.
    No salão do evento, dois outdoors, um de cada lado do palco, traziam frases dos presidentes petistas. De Lula, o mural mostrava a frase: "Se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida". De Dilma, o outdoor trazia: "Nosso Brasil não abandonou os mais pobres. Por isso, a miséria está nos abandonando".
    Lula foi aplaudido de pé, e por diversas vezes a plateia cantou: "Lula, Lula", mesmo "hino" entoado quando, ao finalizar seu discurso, disse que qa melhor resposta que se pode dar a "eles" é a reeleição de Dilma em 2014.
    Durante o evento não houve menção aos integrantes do PT condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
    "Não estava em nosso roteiro de dez anos falar de companheiros que ainda apresentarão recursos a justiça e esperamos que o Supremo posa analisar esses recursos e rever essa decisão", disse Rui Falcão, presidente do PT.

    Falcão disse que o lançamento da candidatura da presidente Dilma à reeleição será feito em encontro partidário convocado com essa finalidade".
    Falcão solidarizou-se com jornalistas que foram agredidos verbalmente por integrantes do partido. "Nos não respaldamos e desautorizamos qualquer ato de agressao contra os profissionais de imprensa que estão trabalhando", disse.
    Kassab vaiado
    Aliado do PT, Gilberto Kassab (PSD) foi vaiado antes de subir para discursar no evento. Antes de fundar o PSD, Kassab era filiado ao DEM, oposição ao PT, e apoiava o PSDB de José Serra. Agora, PSD integra governo de Fernando Haddad e apoia governo federal.
    Além de Kassab, outros representantes de partidos aliados ao governo federal discursaram no início do evento.
    Valdir Raupp, presidente do PMDB – partido do vice-presidente Michel Temer -, disse que seu partido “dará todo o apoio e condições para fazer desse país um lugar mais justo e democrático”.

    “Nesses dez anos, caracterizados como fase desenvolvimentista do Brasil, o PMDB fez parte da base, apoiando o governo em todas as questões importantes para o desenvolvimento do país”, declarou.
    Carlos Lupi, presidente do PDT e ex-ministro do Trabalho – que foi demitido do cargo após denúncias de irregularidades na gestão da pasta –, disse que a marca do governo petista é a “opção pelo pobre”. Ele afirmou que Lula “teve a coragem de colocar uma mulher torturada como presidente. Somente um estadista faria isso”.


    G1

    quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

    Os imperialistas enviam soldados CUBA SOCIALISTA ENVIA MEDICOS

    Foto



    Dilma Rousseff participa do Encontro das Mulheres Camponesas


    Dilma Rousseff participa do Encontro das Mulheres Camponesas
    Presidenta Dilma Rousseff recebe o carinho das mulheres camponesas (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

    "O fim da miséria é apenas o começo", Dilma Rousseff


    A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira (19), o primeiro edital de Atuação Conjunta entre o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), que tem objetivo de beneficiar cooperativas e associações de produtores rurais de agricultura familiar, com prioridade para grupos de mulheres, produtores agroecológicos e povos e comunidades tradicionais.
    A expectativa é atender aproximadamente 100 associações e cooperativas, beneficiando 4 mil famílias. Ao todo serão investidos R$ 23 milhões em políticas de produção, aquisição e comercialização dos produtos da agricultura camponesa e a construção de centrais de comercialização de compras de produtos da agricultura com base familiar.
    O lançamento ocorreu durante o segundo dia do I Encontro Nacional de Mulheres Camponesas (MMC), que pretende dar mais visibilidade ao papel da mulher na produção de alimentos e, principalmente, ao combate da violência contra a mulher. “As mulheres tem um papel muito importante no meu governo, sei que elas representam um Brasil que se levanta ao sol e nunca se cansa para construir um País melhor. E a mulher brasileira, sobretudo do mundo rural, tem necessidade de ter força, autoestima e ao mesmo tempo determinação” explicou Dilma.
    De acordo com a presidenta, o Brasil precisa seguir o exemplo das mulheres camponesas “Que alargam o espaço das mulheres na sociedade. E hoje acredito que o fim da miséria é apenas o começo. Com isso quero dizer que é só um começo para a cidadania, dignidade e liberdade. E isso eu vejo nesse movimento” falou.
    Com o tema “Na Sociedade que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher!”, mais de 3.000 mulheres assistiram a presidenta Dilma Rousseff falar sobre a importância dos cuidados com a mulher que sofreu violência. “Acabar com a violência contra a mulher é fundamental e exige que estejamos atentas para dar suporte para as mulheres que sofrem violência, seja ela física, mental ou qualquer outra forma. As mulheres que sofrem violência precisam de muitos cuidados, precisam ser amparadas por todas as estruturas da sociedade” disse.
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    terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

    TST decide que grávida sob aviso prévio tem direito a estabilidade



    A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que mulheres que engravidarem durante o aviso prévio têm direito à estabilidade até o quinto mês após o parto. A estabilidade já é um direito para gestantes em contrato regular de trabalho e, com a decisão, vale também para quem cumpre aviso prévio, ou seja, quem já foi demitido ou pediu demissão.
    A decisão foi tomada no último dia 6 de fevereiro, por unanimidade, e publicada na última sexta-feira (15). Ainda cabe recurso.
    O caso analisado foi o de uma enfermeira de São Paulo que pediu reintegração ao trabalho após rescisão durante gravidez. No caso, o tribunal não reintegrou a mulher ao trabalho, mas concedeu à gestante o direito ao pagamento dos salários e da indenização referentes ao período entre a data em que ela foi despedida e os cinco meses posteriores ao nascimento da criança.
    Pela legislação brasileira, a gravidez garante estabilidade da empregada grávida até o quinto mês após o parto. No entanto, as instâncias inferiores ao TST entenderam que aviso prévio não integra o tempo de serviço contratual. Antes de entrar com recurso do TST, a mulher tinha tido o pedido de reintegração ao trabalho e indenização negado na 38ª Vara do Trabalho de São Paulo e no Tribunal Regional do Trabalho.
    A decisão do TST não é nova, pois já existe orientação jurisprudencial na Corte prevendo que a data de saída a ser anotada na carteira de trabalho deve corresponder ao término do prazo do aviso prévio. Para o relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, o próprio tribunal regional admitiu que a gravidez ocorreu no período de aviso prévio indenizado.
    "Incontroverso, portanto, que a concepção ocorreu durante o aviso-prévio indenizado, ou seja, antes da despedida, configurada está a estabilidade provisória," destacou o ministro em seu voto.

    domingo, 17 de fevereiro de 2013

    Que tipo de Papa?







    Que tipo de Papa?

    Devemos discernir com inteligência o que atualmente melhor serve à mensagem cristã no interior de uma crise ecológica e social de gravíssimas consequências. O problema central não é a Igreja 

    mas o futuro da Mãe Terra, da vida e da nossa civilização. Como a Igreja ajuda nessa travessia? Só dialogando e somando forças com todos. Por Leonardo Boff


    Antecipamos dizendo que uma concepção equilibrada deve assentar-se sobre duas pilastras fundamentais: o Reino e o mundo. O Reino é a mensagem central de Jesus, sua utopia de uma revolução absoluta que reconcilia a criação consigo mesma e com Deus. O mundo é o lugar onde a Igreja realiza seu serviço ao Reino e onde ela mesma se constrói. Se pensarmos a Igreja demasiadamente ligada ao Reino, corre-se o risco de espiritualização e de idealismo. Se demasiadamente próxima do mudo, incorre-se na tentação da mundanização e da politização. Importa saber articular Reino-Mundo-Igreja. Ela pertence ao Reino e também ao mundo. Possui uma dimensão histórica com suas contradições e outra transcendente.

    Como viver esta tensão dentro do mundo e da história? Apresentam-se dois modelos diferentes e, por vezes, conflitantes: o do testemunho e o do diálogo.

    O modelo do testemunho afirma com convicção: temos o depósito da fé, dentro do qual estão todas as verdades necessárias para a salvação; temos o sacramentos que comunicam graça; temos uma moral bem definida; temos a certeza de que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo, a única verdadeira; temos o Papa que goza de infalibilidade em questões de fé e moral; temos uma hierarquia que governa o povo fiel; e temos a promessa de assistência permanente do Espírito Santo. Isto tem que ser testemunhado face a um mundo que não sabe para onde vai e que por si mesmo jamais alcançará a salvação. Ele terá que passar pela mediação da Igreja, sem a qual não há salvação.

    Os cristãos deste modelo, desde Papas até os simples fiéis, se sentem imbuídos de uma missão salvadora única. Nisso são fundamentalistas e pouco dados ao diálogo. Para que dialogar? Já temos tudo. O diálogo é para facilitar a conversão e é um gesto de civilidade.

    Não me proponho apresentar uma balanço do pontificado de Bento XVI, coisa que foi feito com competência por outros. Para os leitores talvez seja mais interessante conhecer melhor uma tensão sempre viva dentro da Igreja e que marca o perfil de cada papa. A questão central é esta: qual a posição e a missão da Igreja no mundo?

    Antecipamos dizendo que uma concepção equilibrada deve assentar-se sobre duas pilastras fundamentais: o Reino e o mundo. O Reino é a mensagem central de Jesus, sua utopia de uma revolução absoluta que reconcilia a criação consigo mesma e com Deus. O mundo é o lugar onde a Igreja realiza seu serviço ao Reino e onde ela mesma se constrói. Se pensarmos a Igreja demasiadamente ligada ao Reino, corre-se o risco de espiritualização e de idealismo. Se demasiadamente próxima do mudo, incorre-se na tentação da mundanização e da politização. Importa saber articular Reino-Mundo-Igreja. Ela pertence ao Reino e também ao mundo. Possui uma dimensão histórica com suas contradições e outra transcendente.

    Como viver esta tensão dentro do mundo e da história? Apresentam-se dois modelos diferentes e, por vezes, conflitantes: o do testemunho e o do diálogo.

    O modelo do testemunho afirma com convicção: temos o depósito da fé, dentro do qual estão todas as verdades necessárias para a salvação; temos o sacramentos que comunicam graça; temos uma moral bem definida; temos a certeza de que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo, a única verdadeira; temos o Papa que goza de infalibilidade em questões de fé e moral; temos uma hierarquia que governa o povo fiel; e temos a promessa de assistência permanente do Espírito Santo. Isto tem que ser testemunhado face a um mundo que não sabe para onde vai e que por si mesmo jamais alcançará a salvação. Ele terá que passar pela mediação da Igreja, sem a qual não há salvação.

    Os cristãos deste modelo, desde Papas até os simples fiéis, se sentem imbuídos de uma missão salvadora única. Nisso são fundamentalistas e pouco dados ao diálogo. Para que dialogar? Já temos tudo. O diálogo é para facilitar a conversão e é um gesto de civilidade.

    O modelo do diálogo parte de outros pressupostos: O Reino é maior que a Igreja e conhece também uma realização secular, sempre onde há verdade, amor e justiça; o Cristo ressuscitado possui dimensões cósmicas e empurra a evolução para um fim bom; o Espírito está sempre presente na história e nas pessoas do bem; Ele chega antes do missionário, pois estava nos povos na forma de solidariedade, amor e compaixão. Deus nunca abandonou os seus e a todos oferece chance de salvação, pois os tirou de seu coração para um dia viverem felizes no Reino dos libertos.

    A missão da Igreja é ser sinal desta história de Deus dentro da história humana e também um instrumento de sua implementação junto com outros caminhos espirituais. Se a realidade tanto religiosa quanto secular está empapada de Deus devemos todos dialogar: trocar, aprender uns dos outros e tornar a caminhada humana rumo à promessa feliz, mais fácil e mais segura.

    O primeiro modelo do testemunho é da Igreja da tradição, que promoveu as missões na África, na Ásia e na América latina, sendo até cúmplice em nome do testemunho da dizimação e dominação de muitos povos originários, africanos e asiáticos.

    Era o modelo do Papa João Paulo II que corria o mundo, empunhando a cruz como testemunho de que ai vinha a salvação. Era o modelo, mais radicalizado ainda, de Bento XVI que negou o título de “Igreja” às igrejas evangélicas, ofendendo-as duramente; atacou diretamente a modernidade pois a via negativamente como relativista e secularista. Logicamente não lhe negou todos os valores mas via neles como fonte a fé cristã. Reduziu a Igreja a uma ilha isolada ou a uma fortaleza, cercada de inimigos por todos os lados contra os quais importa se defender.

    O modelo do diálogo é do Concílio Vaticano II, de Paulo VI e de Medellin e de Puebla na América Latina. Viam o cristianismo não como um depósito, sistema fechado com o risco de ficar fossilizado, mas como uma fonte de águas vivas e cristalinas que podem ser canalizadas por muitos condutos culturais, um lugar de aprendizado mútuo porque todos são portadores do Espírito Criador e da essência do sonho de Jesus.

    O primeiro modelo, do testemunho, assustou a muitos cristãos que se sentiam infantilizados e desvalorizados em seus saberes profissionais; não sentiam mais a Igreja como um lar espiritual e, desconsolados, se afastavam da instituição mas não do Cristianismo como valor e utopia generosa de Jesus.

    O segundo modelo, do diálogo, aproximou a muitos pois se sentiam em casa, ajudando a construir uma Igreja-aprendiz e aberta ao diálogo com todos. O efeito era o sentimento de liberdade e de criatividade. Assim vale a pena ser cristão.

    Esse modelo do diálogo se faz urgente caso a instituição-Igreja quiser sair da crise em que se meteu e que atingiu seu ponto de honra: a moralidade (os pedófilos) e a espiritualidade (roubo de documentos secretos e problemas graves de transparência no Banco do Vaticano).

    Devemos discernir com inteligência o que atualmente melhor serve à mensagem cristã no interior de uma crise ecológica e social de gravíssimas consequências. O problema central não é a Igreja mas o futuro da Mãe Terra, da vida e da nossa civilização. Como a Igreja ajuda nessa travessia? Só dialogando e somando forças com todos.

    *Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é autor de Igreja: carisma e poder, livro ajuizado pelo então Cardeal Joseph Ratzinger.

    sábado, 16 de fevereiro de 2013

    Entre Berlim e o Vaticano




    Entre Berlim e o Vaticano
    No mesmo ano em que foi eleita na Alemanha a democrata-cristão Angela Merkel, em 2005, o cardeal alemão conservador Joseph Ratzinger tornou-se Papa, e, desde então, apesar de suas “trapalhadas” internacionais, tem tido um papel decisivo na luta ideológica dentro da União Européia. Defendendo a necessidade de a Europa voltar às suas raízes cristãs, para recuperar sua identidade e liderança mundial. Daí sua crítica ao Islã e à entrada da Turquia na UE. A análise é de José Luís Fiori.
    Por Deus e contra a Turquia”(Lema da democracia-cristã alemã na campanha para o Parlamento Europeu)

    Pode parecer estranho, mas a crise econômica mundial não teve um papel importante na vitória das forças conservadoras, nas eleições para o Parlamento Europeu, do dia 7 de junho de 2009. Seu resultado final consolidou tendências que já vinham de antes da crise, e apontavam já faz tempo para o fortalecimento da direita, em toda a Europa, incluindo a Grã Bretanha e a Espanha, onde os conservadores ganharam as eleições europeias  mas permanecem na oposição nos seus países. 

    Por outro lado, o comentado crescimento da “extrema-direita” só se deu em alguns poucos países pequenos e inexpressivos, do ponto de vista eleitoral, dentro da UE. Da mesma forma, a derrota dos social-democratas e o declínio da esquerda já vinha de antes, e não reverteu nestas últimas eleições por uma razão muito simples: os social-democratas são parte essencial da própria crise. Relembrando uma história conhecida: a social-democracia européia abandonou a “utopia” socialista, depois da II Guerra Mundial, e só se converteu às teses e políticas keynesianas no final da década de 50. 

    Mas, em seguida, a partir dos anos 70, aderiu às novas teses e políticas neoliberais hegemônicas até o início do século XXI. E até hoje, na burocracia de Bruxelas, e dentro do Banco Central Europeu, são os social-democratas e os socialistas que em geral defendem com mais entusiasmo a ortodoxia macroeconômica e liberal. 

    Neste momento, por exemplo, o ministro das Finanças alemão, o social-democrata Peer Steinbruech, é considerado por todos como a autoridade financeira mais ortodoxa e radical nos governos das grandes potências capitalistas. Além disso, os social-democratas e socialistas europeus não participaram da origem do projeto de integração européia, e nunca conseguiram formular uma visão consensual do projeto de unificação.

    Portanto, nestas últimas eleições parlamentares, os social-democratas e socialistas europeus não podiam ser vistos como uma alternativa frente à crise do modelo neoliberal, porque eles são de fato uma parte essencial da própria crise, e além disto não dispõem de nenhuma proposta específica para os impasses atuais da União Européia.

    Deve se ter em conta, entretanto, que se este resultado eleitoral era previsível, ela também não anuncia nenhuma grande novidade pelo lado conservador. Em primeiro lugar, porque ela não altera a correlação das forças fundamentais que já existia dentro do Parlamento Europeu. E, em segundo lugar, porque a multiplicação dos votos e das organizações conservadoras aumentou em vez de diminuir as divisões que já existiam dentro da direita, e dentro dos 27 países que compõem a UE. 

    Quase todos se opõem à entrada da Turquia na UE querem acabar com a dependência energética da Rússia, e defendem a repressão dos imigrantes islâmicos. Mas, ao mesmo tempo, a maior parte da “extrema-direita” é contra a própria unificação européia, e mesmo os conservadores ingleses são quase todos “eurocéticos”. 

    Além disso, não existe neste momento um acordo sobre a política econômica para enfrentar a crise e se mantém as principais divergências estratégias entre os atuais governantes conservadores. Ou seja, as forças de direita que ganharam as últimas eleições parecem uma Torre de Babel mais confusa como do que a Babel dos social-democratas, e de toda a esquerda continental. 

    Mas, apesar de toda esta confusão, a Europa vai seguindo lentamente uma trilha que não aparece aos olhos do cidadão comum. O projeto de unificação européia foi concebido originalmente, no início dos anos 50, em grande medida, para incluir e desmilitarizar a Alemanha e para conter a União Soviética, sob a batuta franco-americana. Mas, depois de 1991, este projeto virou de ponta cabeça, com a reunificação da Alemanha e o fim da URSS. 

    A partir daí, a Alemanha se aproximou da nova Rússia, e estendeu sua influência a toda a Europa Central, alargando sua liderança econômica dentro da UE. Por isso, quando a primeira-ministra Angela Merkel foi eleita, em 2005, pôde montar um governo de “união nacional” com os social-democratas, fortalecendo o governo e o Estado alemão, para seu trabalho contínuo e silencioso em favor da aprovação da nova Constituição européia, o Tratado de Lisboa, e pelo controle político de todos os novos estados que se associaram à UE. 

    Mais recentemente, a Alemanha assumiu a liderança das posições ortodoxas, dentro da Europa, transformando-se numa referência mundial na luta contra o intervencionismo estatal e contra qualquer tipo de ativismo do Banco Central Europeu. Decidiu absorver a sua própria crise, aceitando uma forte recessão, e transferindo para os grandes países importadores, a responsabilidade pela reativação da economia mundial. 

    Além disso, vem utilizando o FMI, para socorrer as economias da Europa Central, dependentes da sua própria economia. Por onde se olhe, as evidências são cada vez maiores de que Alemanha da Sra. Merkel está tentando reproduzir a estratégia da Prússia, a sua ante-passada do século XIX. 

    Em particular, a maneira em que a Prússia conseguiu expandir o seu poder, integrando na sua órbita de influência, um por um, todos os 36 Estados e quatro cidades livres da Confederação Germânica criada pelo Congresso de Viena de 1815, começando com a criação de uma União Aduaneira - o Zollverein, em 1834 - e culminando com a formação do Estado Alemão, em 1871. Este novo projeto alemão do século XXI, entretanto, traz uma grande novidade ideológica com relação ao seu “modelo original” do século XIX. 

    No mesmo ano em que foi eleita a democrata-cristão Angela Merkel, o cardeal alemão conservador Joseph Ratzinger foi eleito Papa, e desde então, apesar de suas “trapalhadas” internacionais, tem tido um papel decisivo na luta ideológica dentro da EU. Defendendo a necessidade de a Europa voltar às suas raízes cristãs, para recuperar sua identidade, sua força e sua liderança mundial. Daí sua crítica ao Islã e à entrada da Turquia na UE, e sua defesa da cristianização do projeto europeu, numa sintonia ideológica e religiosa cada vez mais fina, entre Berlim e o Vaticano. 

    *José Luís Fiori, professor titular de Economia Política Internacional da UFRJ, integra o grupo de pesquisa CNPq/UFRJ Poder Global. Este texto foi publicado originalmente em junho de 2009.