quarta-feira, 20 de junho de 2012

MACHISMO....COVARDIA..... + assassinato na PARAÍBA

O ponto mais importante da decisão do STF  é que agora 

qualquer pessoa pode denunciar a violência doméstica.  


PROFESSORA DA UEPB

Foi assassinada pelo seu ex marido 







A violência contra a mulher é também uma questão de saúde pública

Documento de instituições feministas mineiras (*)

A violência contra a mulher, atualmente denominada violência de gênero (violência contra a mulher na vida social privada e pública), ocorre tanto no espaço privado quanto no espaço público e pode ser cometida por familiares ou outras pessoas que vivem no mesmo domicílio (violência doméstica); ou por pessoas sem relação de parentesco e que não convivem sob o mesmo teto.
Para Saffioti (1997), a violência familiar "recobre o universo das pessoas relacionadas por laços consangüíneos ou afins. A violência doméstica é mais ampla, abrangendo pessoas que vivem sob o mesmo teto, mas não necessariamente vinculadas pelo parentesco".

Portanto, violência doméstica é qualquer ação ou conduta cometida por familiares ou pessoas que vivem na mesma casa, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher. É uma das formas mais comuns de manifestação da violência e, no entanto, uma das mais invisíveis, sendo uma das violações dos direitos humanos mais praticadas e menos reconhecidas do mundo. Trata-se de um fenômeno mundial que não respeita fronteiras de classe social, raça/etnia, religião, idade e grau de escolaridade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica como um problema de saúde pública, pois afeta a integridade física e a saúde mental. Os efeitos da violência doméstica, sexual e racial contra a mulher sobre a saúde física e mental são evidentes para quem trabalha na área. Mulheres em situação de violência freqüentam com assiduidade os serviços de saúde e em geral com "queixas vagas".

"A rota das vítimas de violência doméstica passa regularmente pelos pronto socorros, ambulatórios e hospitais da rede de saúde" (Rufino, 1997), que em geral não conseguem fazer o diagnóstico de violência doméstica, assim como não compreendem a magnitude do problema como uma questão de saúde pública e nem conseguem assumir a responsabilidade social que lhes cabe. No Brasil, um outro dado importante é a omissão do poder público que não habilita os(as) profissionais de saúde para o atendimento adequado às mulheres em situação de violência.

Para entendermos porque a violência doméstica é também uma questão de saúde pública, precisamos compreendê-la no seu aspecto numérico (grande número de vítimas que atinge); nas repercussões deletérias na sanidade física e mental, assim como em suas decorrências econômicas para o país: diminuição do PIB (Produto Interno Bruto) às custas do absenteísmo ao trabalho; da diminuição da produtividade; e do período que ficam às expensas da seguridade social.



Decisão do STF dá mais força à Lei

Maria da Penha, dizem especialistas

decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a Lei Maria da Penha representou um avanço, segundo especialistas ouvidos pelo R7, porque dá poderes ao Ministério Público de continuar a ação de agressão mesmo se a vítima se arrepender e quiser desistir do processo. Outro ponto importante é que agora qualquer pessoa pode denunciar a violência doméstica. 

Cármen Lúcia fez desabafo ao votar em sessão sobre Lei Maria da Penha 



 Enquanto houver uma mulher sofrendo violência em qualquer lugar desse planeta, eu me sinto violentada. Digo isso porque, às vezes, tem gente que acha que uma juíza deste tribunal não sofre preconceito. Mentira! Sofre! Não sofre como outras, mas sofre. Já ouvi de uma pessoa que aqui não era lugar de mulher.




Pesquisando sobre os assassinatos aqui na Paraíba, cheguei a conclusão que:

 - As feministas das organizações governamentais e não  governamentais,  precisam instrumentalizar suas estruturas para desenvolverem trabalhos junto ao universo de mulheres mais vulneráveis e na minha experiência; o CREAS é a porta de entrada dessas mulheres. 
E precisamos sair desse lugar de mobilização e manifestações nas redes sociais, e mobilizar para prevenção e capacitar as mulheres usando a Lei Maria da Penha, como se fosse a Cartilha do ABC,  juntando letras e sílabas e formando palavras de humanização e solidariedade fora do nosso círculo de amig@s




CIDADÃ FEMINISTA























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