Estrela do ‘coletivo’ diz: “Só voto no PSB se for Agra!”
A secretária de Saúde de João Pessoa, Roseana Meira, deu uma entrevista bombástica ao Conexão Arapuan na noite desta segunda-feira, 30. Ela abriu o verbo e declarou que não votará na pré-candidata Estelizabel Bezerra ou em qualquer outro postulante que não seja o atual prefeito Luciano Agra, apesar de ser filiada ao PSB da Paraíba.
- Luciano Agra é o melhor candidato, o que mais agrega. Eu sou do PSB, entrei no partido em 2002 junto com Ricardo Coutinho para defender este partido e entendo que é legítimo Agra ser candidato. Eu torço para que ele retome a candidatura, mas quem tem que dizer isso é a população. Quando ele entregou a carta, não conversou comigo. Mas, não falo sobre a carta. Existe uma versão sobre este momento e eu vou respeitar esta versão. Faltou ouvir a população que se manifestou em todos os cantos pela cidade. Houve uma comoção, mas o partido não quis escutar. A colocação de outras candidaturas foi muito ruim. Caso a candidatura posta não emplaque até junho, ele pode retomar porque nesta data todas as pré-candidaturas deixam de existir.
Ao ser perguntada especificamente sobre tese concreta de manutenção da postulação de Estelizabel Bezerra, Roseana não titubeou:
- Não posso falar por outras pessoas, mas falo somente por mim: acho que o processo foi muito doloroso e desagregador. Eu não acompanho a candidatura porque só faço aquilo que acredito. Deveria ter havido debate interno, mas três dias foi colocado o nome da candidata.
As revelações da secretária, que se definiu desinteressada por cargos ou poder, não pararam por aí. Ela admitiu serem frágeis as relações mantidas atualmente entre ela e o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, cujo nome declarou ter sido indicado por ela para o cargo. Mais que isso: Roseana se ressentiu da exoneração do marido, Murilo, do cargo que ocupava na gestão estadual. O ato, definido por ela como "desrespeitoso", teria sido, ainda segundo a gestora, fruto de um pedido do governador ao secretário de Saúde:
- O quadro trouxe sequelas muito grandes. Essa situação foi desrespeitosa. Quero esclarecer de que não estamos falando de indicação familiar. Eu nunca fiz indicação familiar nestes anos todos. Murilo é economista, professor universitário, especialista em gestão e mestre em filosofia. Era a grande cabeça pensante daquela Secretaria. Não estamos falando do marido de ninguém, mas de um cidadão com capacidade. Ele saiu porque a decisão dele era de fazer política de Estado e não político-partidária, da qual ele também tem seu desconforto. Tem que perguntar à atual direção da secretaria, o secretário e a adjunta os motivos que levaram a retira-lo. Do ponto de vista desta conjuntura, nossa relação [com Waldson de Souza] é frágil. É preciso ter maturidade porque o município de João Pessoa é o grande propulsor da saúde do Estado da Paraíba. Fui eu quem indiquei ele. Fui convidada para ser secretária do Estado, mas preferi ficar no município. Dividimos os bons quadros.
Ao ser perguntada se a criatura teria se voltado contra o criador, Roseana não discordou:
- Isso dá uma boa história. Já ouvimos falar disso antes!
Redação com Parlamento PB
- Luciano Agra é o melhor candidato, o que mais agrega. Eu sou do PSB, entrei no partido em 2002 junto com Ricardo Coutinho para defender este partido e entendo que é legítimo Agra ser candidato. Eu torço para que ele retome a candidatura, mas quem tem que dizer isso é a população. Quando ele entregou a carta, não conversou comigo. Mas, não falo sobre a carta. Existe uma versão sobre este momento e eu vou respeitar esta versão. Faltou ouvir a população que se manifestou em todos os cantos pela cidade. Houve uma comoção, mas o partido não quis escutar. A colocação de outras candidaturas foi muito ruim. Caso a candidatura posta não emplaque até junho, ele pode retomar porque nesta data todas as pré-candidaturas deixam de existir.
Ao ser perguntada especificamente sobre tese concreta de manutenção da postulação de Estelizabel Bezerra, Roseana não titubeou:
- Não posso falar por outras pessoas, mas falo somente por mim: acho que o processo foi muito doloroso e desagregador. Eu não acompanho a candidatura porque só faço aquilo que acredito. Deveria ter havido debate interno, mas três dias foi colocado o nome da candidata.
As revelações da secretária, que se definiu desinteressada por cargos ou poder, não pararam por aí. Ela admitiu serem frágeis as relações mantidas atualmente entre ela e o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, cujo nome declarou ter sido indicado por ela para o cargo. Mais que isso: Roseana se ressentiu da exoneração do marido, Murilo, do cargo que ocupava na gestão estadual. O ato, definido por ela como "desrespeitoso", teria sido, ainda segundo a gestora, fruto de um pedido do governador ao secretário de Saúde:
- O quadro trouxe sequelas muito grandes. Essa situação foi desrespeitosa. Quero esclarecer de que não estamos falando de indicação familiar. Eu nunca fiz indicação familiar nestes anos todos. Murilo é economista, professor universitário, especialista em gestão e mestre em filosofia. Era a grande cabeça pensante daquela Secretaria. Não estamos falando do marido de ninguém, mas de um cidadão com capacidade. Ele saiu porque a decisão dele era de fazer política de Estado e não político-partidária, da qual ele também tem seu desconforto. Tem que perguntar à atual direção da secretaria, o secretário e a adjunta os motivos que levaram a retira-lo. Do ponto de vista desta conjuntura, nossa relação [com Waldson de Souza] é frágil. É preciso ter maturidade porque o município de João Pessoa é o grande propulsor da saúde do Estado da Paraíba. Fui eu quem indiquei ele. Fui convidada para ser secretária do Estado, mas preferi ficar no município. Dividimos os bons quadros.
Ao ser perguntada se a criatura teria se voltado contra o criador, Roseana não discordou:
- Isso dá uma boa história. Já ouvimos falar disso antes!
Redação com Parlamento PB
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