SECRETARIA DA MULHER
Eliza Virgínia diz que feministas são “mal
amadas e não gostam de homens”
Vereadora ainda afirma que rejeição aos homens é pregada dentro das secretarias
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Para a vereadora Eliza Virgínia (PSDB), as secretarias de mulheres estão repletas de “mulheres mal amadas e que não gostam de homens”. A declaração da parlamentar foi dada nesta quinta-feira (6), durante uma discussão sobre a ‘Lei Maria da Penha’ na Câmara. A tucana disse ainda que o grupo precisa mudar sw visão, pois ‘embutem' na cabeça das vítimas a idéia de que os homes não prestam, pregando a separação matrimonial.
Depois de afirmar que parte das feministas são mal amadas e, por isso, de certa forma frustradas, a vereadora afirmou que muitas que atuam nos movimentos feministas, e que fazem parte da admnistração pública, não gostam de homem.
“Algumas mulheres que fazem parte de secretarias, não todas, elas não gostam de homem. É como se o homem fosse o grande problema da humanidade e não é assim. Muitas feministas têm uma certa resistência a homens. E só pelo fato de ser homem já tem uma predisposição a não prestar”, disse.
Eliza afirmou ainda que a rejeição ao sexo oposto das integrantes das secretarias é imprimida na consciência das vítimas durante os aconselhamentos. “Você tem que separar! Esse homem não presta! Esse homem não tem jeito! Elas têm a condição de colocar na cabeça das mulheres vitimadas essa versão também: tudo vai se resolver na sua vida com uma simples separação”, disse Eliza, sobre o tratamento oferecido nas secretarias às vítimas de violência.
A parlamentar defendeu o companheirismo, argumentando que o trabalho tem que ser feito mostrando ao homem que ele pode ser feliz sem agredir a companheira.
Afirmando não defender a permanência da violência, Eliza disse que “ a visão das feministas tem que mudar”.
Écliton Monteiro – MaisPB
Que absurdo. Envergonho-me de ter como conterrânea uma pessoa de mentalidade tão arcaica. Pior que isso: envergonho-me ter na representação política alguém com tanto desconhecimento de política.
ResponderExcluirOlá Edneide Arruda, estou convencida de que precisamos mudar algumas coisas na formação das mulheres do ponto de visto de gênero, quem sabe mudar alguns conceitos. MULHERES NO PODER, e aí não pode ser qualquer mulher. Quando vier a terrinha avisa.
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