Presença física do ex-presidente nas campanhas de Haddad (São Paulo), Humberto Costa (Recife), e Patrus Ananias (Belo Horizonte) dependerá de bateria de exames em agosto
Na próxima segunda-feira, dia 30, o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva vai receber para sessões de fotos de campanha em um hotel de São Paulo cerca de 80 candidatos do PT e aliados que disputam prefeituras em cidades com mais de 150 mil eleitores. Será a primeira ação de grande alcance do ex-presidente nas eleições deste ano.
A presença física de Lula nas campanhas deFernando Haddad, em São Paulo; Humberto Costa, no Recife, e Patrus Ananias, em Belo Horizonte, vai depender de uma bateria de exames marcada para os dias 6 e 7 de agosto no hospital Sírio-Libanês.
O ex-presidente ainda se recupera do tratamento contra o câncer na laringe. Segundo pessoas próximas, a radioterapia deixou sequelas na garganta de Lula. O inchaço da papada é evidente. Depois de 10 minutos de conversa, a voz do ex-presidente perde a força e o timbre.
O ex-presidente tem feito exercícios recomendados por uma fonoaudióloga a cada uma hora. Em julho, Lula passou alguns dias em repouso absoluto no interior de São Paulo a pedido dos médicos, que impuseram o descanso como condição para a participação física de Lula nas campanhas.
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Nas sessões de fotos do dia 30, Lula permanecerá calado. As filmagens serão limitadas aos momentos em que o ex-presidente vai encontrar e cumprimentar cada candidato. A presença de marqueteiros foi proibida. Toda a produção, desde o cenário até figurino e fotógrafos, ficarão a cargo do PT.
Apesar do grande volume de candidatos atendidos (o número pode chegar a 85), as sessões da próxima segunda-feira estão longe de atender toda a demanda pela presença de Lula nas eleições. Só o PT contabilizou mais de 300 pedidos. Candidatos de outros partidos, alguns até de oposição, também solicitaram a participação do ex-presidente em suas campanhas. “Tem gente que encontrou o Lula em algum evento em 1983 e se sente no direito de pedir que ele o ajude na campanha”, disse um dirigente petista.Ricardo Galhardo - iG São Paulo |
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