Mais de 53% dos partos que aconteceram em Campina Grande, em 2011, pelo Sistema Único deSaúde, foram realizados no ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida). O total de partos no ano passado foi de 12.011, sendo que 6.482 aconteceram no Isea e 5.529 na Clipsi, FAP e Pedro I, hospitais que possuem maternidades credenciadas pelo SUS. Enquanto o ISEA realizou 6.482 partos, a FAP realizou 2.689, a Clipsi, 2.202 e o Pedro I, 638. Os dados são do Setor de Processamento do Sistema de InformaçõesHospitalares do SUS da Secretaria Municipal de Saúde e incluem os procedimentos em obstetrícias realizados.Além de ter feito mais da metade dos partos de Campina Grande e ser referência em gestação de alto risco para toda a região, alguns procedimentos obstétricos de alta complexidade decorrentes da gestação de alto risco somente são realizados no ISEA. Entre eles, deslocamento manual da placenta e sutura de lacerações de trajeto pélvico, além de tratamento de complicações relacionadas ao puerpério (pós-parto), tratamento de eclampsia, curetagem pós-abortamento e puerperal e tratamento cirúrgico de gravidez ectópica (que acontece fora do útero),Somente de partos de alto risco, realizados apenas pelo ISEA no município, foram 1.227, entre normais e cesarianas. A gestação de alto risco atendida pela maternidade é aquela em que em existe risco maior para a saúde da mãe e/ou do feto, como por exemplo, idade materna menor do que 17 anos ou maior do que 35 anos, peso materno inadequado, anormalidades uterinas, trabalho de parto prematuro, recém-nascido de baixo peso, hemorragia ou pressão alta em gestação anterior e doenças maternas prévias ou desenvolvidas durante a gravidez, como hipertensão ou diabetes.
No total, o ISEA realizou, em 2011, 8.881 procedimentos em obstetrícia, número bem acima do total de 5.552 realizados pelas três outras maternidades credenciadas pelo SUS no município. Somente nos dois primeiros meses deste ano, o ISEA já realizou 1.308 partos, uma média de 1,8 por dia.
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