Comentário feito pela feminista ROGÉRIA PEIXINHO - AMB - RJ
Eliza Samudio foi condenada a MORTE pela sua escolha reprodutiva. Infelizmente muitas "Eliza" morrem no Brasil por suas escolhas reprodutivas, ou seja por decidir levar uma gravidez a frente mesmo sem o apoio do dito "pai", como também são condenadas a morte quando decidem interromper uma gravidez não deseja e o Estado não acolhe essa mulher no serviço de saúde e condena a prisão. Essa intolerância do Estado, leva a mulher a realizar o aborto em condições inseguras colocando sua vida em risco!!
As mulheres sabem decidir os filhos que querem ter e os que não querem ter. Pena que, muitas vezes, ainda tenham que pagar com a morte por suas decisões sexuais e reprodutivas.
"Pesquisas mostram um aumento da violência durante a gestação. A Comissão de Cidadania e Reprodução, apoiou estudo da advogada Tamara Amoroso e da socióloga Thais Lapa, que analisaram 781 processos julgados pelos Tribunais de Justiça de todos os Estados, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) entre 2001 e 2006. Constataram que 31% das ações judiciais que tratam de aborto no Brasil referem-se a interrupções de gravidez causadas por violência contra gestantes. As razões variavam: da indignação de um ex-namorado, por exemplo, por não conseguir reatar o relacionamento, até o cálculo frio de quem mata a ex-mulher grávida por estar em outro relacionamento e não aceitar haver-se com uma ex-companheira grávida de um filho seu. Do total de processos vinculando aborto à violência, 67% eram da Região Sudeste, 20% da Sul, 7% da Centro-Oeste, 4% da Nordeste e 2% da Norte. Essa predominância reflete maior acesso ao Judiciário nos estados mais desenvolvidos".
#redept13
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