Na abertura da 3a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres,
a presidenta Dilma Rousseff reiterou hoje (12) seu compromisso de
aprofundar as políticas de igualdade de gênero e garantiu a continuidade
da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Segundo ela, a Secretaria é
fundamental na defesa dos direitos das mulheres.
“Muitas vezes vocês veem nos jornais sendo anunciado que o
Ministério que é a Secretaria de Políticas para as Mulheres vai
simplesmente fechar ou unido a outro. Não há a menor veracidade. Não há a
menor verdade nessas notícias, porque nós vamos continuar avançando e
não vamos avançar sozinhas. Vamos avançar com essa Secretaria que
defende os direitos da mulher, que defende a igualdade de gênero, porque
ela é fundamental como instrumento do meu governo, primeira presidenta
desse país.”
Para Dilma Rousseff, momentos históricos e simbólicos na luta das
mulheres por espaço e afirmação marcaram o ano. E o governo adotou
medidas de reconhecimento do papel estratégico que a mulher ocupa na
sociedade. O benefício do Bolsa Família, explicou a presidenta, é pago
às mães, assim como o registro do imóvel adquirido pelo programa Minha
Casa, Minha Vida é feito no nome da mulher.
“É o reconhecimento do governo de que a mulher não pega o dinheiro e
deixa seu filho passar fome. Nós sabemos que 93% dos benefícios do Bolsa
Família são recebidos por mulheres. Para a mulher ter direito a
registrar o imóvel, o cônjuge tinha que assinar. A partir do Minha Casa,
Minha Vida, a mulher assina sozinha.”
Saudando a militante Maria da Penha, cujo nome batizou a lei que pune
a violência doméstica, a presidenta ressaltou ainda o firme
enfrentamento da violência contra a mulher.
“Não podemos de maneira alguma concordar que as mulheres,
neste século 21 que será o século do empoderamento cada vez maior das
mulheres, não sejam protagonistas e sim vítimas. Nós não somos vítimas.
Nós queremos ser sujeito da nossa própria história. Por isso, é
importante a conquista da representação política das mulheres condizente
com o papel central que ocupam na sociedade brasileira”, concluiu.
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