terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nós não somos vítimas. Nós queremos ser sujeito da nossa própria história.

Na abertura da 3a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, a presidenta Dilma Rousseff reiterou hoje (12) seu compromisso de aprofundar as políticas de igualdade de gênero e garantiu a continuidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Segundo ela, a Secretaria é fundamental na defesa dos direitos das mulheres.






“Muitas vezes vocês veem nos jornais sendo anunciado que o Ministério que é a Secretaria de Políticas para as Mulheres vai simplesmente fechar ou unido a outro. Não há a menor veracidade. Não há a menor verdade nessas notícias, porque nós vamos continuar avançando e não vamos avançar sozinhas. Vamos avançar com essa Secretaria que defende os direitos da mulher, que defende a igualdade de gênero, porque ela é fundamental como instrumento do meu governo, primeira presidenta desse país.”
Para Dilma Rousseff, momentos históricos e simbólicos na luta das mulheres por espaço e afirmação marcaram o ano. E o governo adotou medidas de reconhecimento do papel estratégico que a mulher ocupa na sociedade. O benefício do Bolsa Família, explicou a presidenta, é pago às mães, assim como o registro do imóvel adquirido pelo programa Minha Casa, Minha Vida é feito no nome da mulher.
“É o reconhecimento do governo de que a mulher não pega o dinheiro e deixa seu filho passar fome. Nós sabemos que 93% dos benefícios do Bolsa Família são recebidos por mulheres. Para a mulher ter direito a registrar o imóvel, o cônjuge tinha que assinar. A partir do Minha Casa, Minha Vida, a mulher assina sozinha.”
Saudando a militante Maria da Penha, cujo nome batizou a lei que pune a violência doméstica, a presidenta ressaltou ainda o firme enfrentamento da violência contra a mulher.
“Não podemos de maneira alguma concordar que as mulheres, neste século 21 que será o século do empoderamento cada vez maior das mulheres, não sejam protagonistas e sim vítimas. Nós não somos vítimas. Nós queremos ser sujeito da nossa própria história. Por isso, é importante a conquista da representação política das mulheres condizente com o papel central que ocupam na sociedade brasileira”, concluiu.

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