quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia Mundial de Luta Contra a Aids

LUTA CONTRA AIDS
Ministério da Saúde lança campanha pelo Dia Mundial


Jovens gays são público-prioritário da campanha, que tem como slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se”
O Ministério da Saúde lança, durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde nesta quinta-feira (1), a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, cujo slogan é “A aids não tem preconceito. Previna-se”. A proposta é estimular a reflexão sobre uma sociedade menos preconceituosa, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas vivendo com HIV/aids.
Neste ano, os jovens gays, de 15 a 24 anos, são público prioritário da campanha. Boletim epidemiológico sobre HIV/Aids divulgado na última  segunda-feira (28) apontou o avanço da doença entre este grupo, na contramão do que tem acontecido nesta faixa etária.
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays da mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.
A programação começa às 9h, durante a abertura da Conferência no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentará a campanha.
Ao meio-dia, na tenda Paulo Freire, na área externa do Centro de Convenções, acontece o Café com Ideias, uma mesa redonda com a participação do ministro Padilha, da cantora Preta Gil, do Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, e de representantes LGBT e da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids.
Na ocasião, será assinada a Portaria da Política de Saúde da População LGBT. Também será lançada a cartilha “Por toda a sua Vida”, produzida pelo Departamento e pelo cartunista Ziraldo, que estará presente para autógrafos. Na publicação, são enfocadas as formas de contágio e os meios mais eficientes para prevenir a aids, como também a maneira sobre como proceder caso a pessoa seja infectada pelo HIV.
A partir das 19h30, começa a Festa da Solidariedade, com projeção de imagens, símbolos e lugares alusivos ao Dia Mundial de Luta contra a Aids na fachada do Congresso Nacional, na circunferência do Museu da República e  nos Ministérios da Saúde e da Educação. 
Em seguida, às 20h30, em tenda montada em frente ao Museu, haverá apresentação de balé aéreo, uma performance circense com tecidos. As evoluções simbolizam a luta contra o preconceito, exaltando a solidariedade. A tenda irá acomodar ações de prevenção, como distribuição de preservativos, testes rápidos anti-HIV para a população e informações sobre HIV/aids.
A programação termina com um flash mob nas proximidades da tenda, envolvendo os convidados para a formação de um laço humano de solidariedade. O laço vermelho é o símbolo da luta contra a Aids. A Festa da Solidariedade terá, ainda, apresentação de artistas convidados de várias tendências musicais, do samba ao funk, passando pela MPB, música eletrônica e rock n’roll.
Sobre o Dia Mundial –Em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV.
Mais informações à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Tel: (61) 3306-7010/7016/7024/7051
E-mail: imprensa@aids.gov.br

Paraíba registra 162 novos casos de Aids em 2011

Paraíba registra 162 novos casos de Aids em 2011

Números divulgados pelo Ministério da Saúde são relativos ao primeiro semestre.



A Paraíba teve 162 novos casos de Aids registrados no primeiro semestre de 2011. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde. Segundo dados relativos ao ano passado, a incidência da doença no estado é de 10,5 a cada 100 mil habitantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, no ano de 2010 o estado registrou, ao todo, 395 casos. Entre 1980 até junho de 2011, a Paraíba teve 4.762 casos da doença.


Segundo os dados divulgados, o Nordeste é a terceira região com maior incidência da doença, com 78.686 (12,9%). Contudo, a maior preocupação do governo federal é com as regiões Sul, Sudeste e Norte, que registraram aumento da taxa de incidência em 2010.
Em todo o Brasil, os casos de Aids e óbitos pela doença sofreram pequena queda em 2010, quando comparados a 2009. O Ministério da Saúde registrou 34,2 mil novos casos no ano passado, contra 35,9 mil em 2009. A taxa de incidência da doença passou de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009 para 17,9 em 2010.
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da Aids, enquanto em 2009 foram registradas 12 mil mortes. Mesmo com uma leve redução, o coeficiente de mortalidade se manteve igual , 6,3 por 100 mil habitantes.

domingo, 27 de novembro de 2011

Abolição da tabela cobrada aos pais para reconhecerem tardiamente a paternidade dos seus filhos e filhas em Pernambuco.

Pernambuco é modelo para o Brasil na área da Paternidade, e isto será debatido no Seminário Nacional de Paternidade Direito de Todos & Todas - Seja o Herói do Seu Filho, através de tele-conferência, no dia 29 de novembro de 2011  
Local: Av. Conde da Boa Vista nº 800 - 2º andar - Ed. Apolônio Sales – Boa Vista
 
Instrução Normativa 12/2008

Palestrantes  
Marli Silva - Presidenta da Associação Pernambucana das Mães Solteiras - APEMAS 

Dra. Ana Liési Thurler – Sociológa - com Doutorado em Paternidade - Escritora do livro "Em Nome da Mãe" Tema: Gênero & Paternidade;

Dra. Norma Mota Salles: Promotora do Ministério Publico: Tema: Pensão de Alimentos X Morosidade da Justiça (com recorte no descumprimento dos direitos das crianças e adolescentes);




Dr. Jones Figueiredo: Desembargador do TJPE - Tribunal de Justiça de Pernambuco - Autor da Instrução Normativa 12/2008 abolindo a tabela cobrada aos pais para reconhecerem tardiamente a paternidade dos seus filhos e filhas em Pernambuco.


TELE CONFERÊNCIA = VEJA LOCAL

 João Pessoa - PB

Av. Pres. Epitácio Pessoa, 1251 - 12º Andar - Ed. Empresarial Epitácio Pessoa - Bairro dos Estados - CEP - 58.030-001
Contato: EVILASIO JR / WEMERSON 
Tel. 32169400/32169433 Cel.9139 9463 / 87170058


Realização: Associação Pernambucana das Mães Solteiras 

sábado, 26 de novembro de 2011

MULHER NO PODER - MARTA ROCHA CHEFE DE POLICIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

 

A delegada Marta Rocha entrou na Polícia Civil em 1983. Em 1999, ela ocupou o cargo de subchefe de polícia. Marta Rocha também já atuou como corregedora de polícia. A nova chefe de Polícia também já foi titular da 12ª DP (Copacabana).

 Operação de combate a violência contra a mulher prende 18

POR JOÃO PAULO GONDIM

Rio - Deflagrada para coibir agressões contra mulheres, a Operação Melhor Sem Ele, da Polícia Civil, deteve nesta sexta-feira 18 suspeitos de violência doméstica no Rio, em mais sete municípios do estado e em São Paulo. Três deles foram presos em flagrante. A Justiça expediu 40 mandados de prisão, e 11 detidos foram apresentados na sede da instituição.
“O nome da nossa operação faz alusão ao dito popular ‘ruim com ele, pior sem ele’. Queremos mudar essa mentalidade”, afirmou a chefe de Polícia, delegada Martha Rocha, antes de afirmar que, a cada 20 minutos, uma mulher é agredida no País.
A data da ação, 25 de novembro, foi escolhida por ser a do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. Martha Rocha fez um apelo para que as vítimas prestem queixa contra agressores. “Esse não é um fenômeno que acontece no espaço público. O silêncio gera violência, e o medo, a impunidade. A violência contra a mulher não é só a física. Há também a violência moral, psicológica e patrimonial”, afirmou Martha, ao lado de titulares das delegacias especiais de atendimento à mulher do estado, responsáveis pela ação. Todas vestiam a camisa da campanha fluminense “Quem ama abraça!”.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quem ama abraça, pelo fim da violência contra as mulheres 6









Letra da Múscia: QUEM AMA ABRAÇA! 
Compositores GABRIEL MOURA/ROGÊ

ESTAMOS JUNTOS PRA DIZER
CHEGA DE TANTA HUMILHAÇÃO
QUE VOCÊ CANSA DE SOFRER
(OH MULHER)
PRÁ CADA UM PEDIMOS PAZ
UM NOVO DIA VAI NASCER
NUM AMANHÃ MUITO MELHOR.

QUEM AMA AJUDA, QUEM AMA AGRADA
DÁ CARINHO E DÁ CALOR
QUEM AMA CUIDA, QUEM AMA ABRAÇA
NÃO MALTRATA O SEU AMOR.

COM RESPONSABILIDADE
COM BRAVURA E COM CORAGEM
NÓS PODEMOS DE VERDADE
VIDAS E MAIS VIDAS SALVAR
É SÓ VOCÊ DENUNCIAR
TODOS NÓS ESTAMOS VENDO
O QUE ESTÁ ACONTECENDO
NINGUEM PODE MAIS NEGAR!

QUEM AMA AJUDA, QUEM AMA AGRADA
DÁ CARINHO E DÁ VALOR
QUEM AMA CUIDA, QUEM AMA ABRAÇA
NÃO MALTRATA O SEU AMOR

MULHER CIDADÃ
NÃO IMPORTA A COR O PESO A IDADE
TODAS VOCÊS SÃO LINDAS DE VERDADE
AMIGA, IRMÃ, MÃES,
ESPOSAS, FILHAS, AVÓS
GENTILEZA, SEJAMOS EDUCADOS
DISCRIMINAÇÃO É COISA DO PASSADO
DIGA NÃO A ESSA ENORME COVARDIA
É HORA DE MUDAR ESSA SITUAÇÃO
É HORA DE MUDAR ESSA POSTURA MEU IRMÃO
DENUNCIE, NÃO TENHA MEDO

NINGUÉM PODE MAIS FICAR CALADO !

XÔ MACHISMO !
XÔ VIOLÊNCIA !
XÔ DE UMA VEZ!

QUEM AMA ABRAÇA!
QUEM AMA AJUDA, QUEM AMA AGRADA
DÁ CARINHO E DÁ VALOR
QUEM AMA CUIDA, QUEM AMA ABRAÇA
NÃO MALTRATA O SEU AMOR


Quem ama, abraça, pelo fim da violência contra as mulheres 5

Campanha Quem ama, abraça, pelo fim da violência contra as mulheres 4

Campanha Quem ama, abraça, pelo fim da violência contra as mulheres 3

Campanha Quem ama, abraça, pelo fim da violência contra as mulheres 2

QUEM AMA ABRAÇA!


Dados recentes mostram que, ao contrário do que sempre se disse, a violência contra a mulher não é uma mera questão de “briga de casal”, mas sim uma violação dos direitos humanos das mulheres que demanda ações e políticas públicas. O seu enfrentamento é um desafio que deve ser abraçado por todas e todos.
Com o intuito de contribuir para o enfrentamento problema social, lançamos a Campanha Quem Ama Abraça, marcando os 30 anos do dia 25 de novembro - Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres e os 20 anos dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência Contra as Mulheres.
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Campanha Quem ama, abraça, pelo fim da violência contra as mulheres




(Jornal do Brasil/Blog Época/Superintendência dos Direitos da Mulher-RJ) Em comemoração aos 30 anos do Dia Internacional pela Não-Violência contra as Mulheres, a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) e o Instituto Magna Mater lançam a campanha "Quem Ama, Abraça – Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres", que visa estimular o debate sobre a questão da violência contra as mulheres por meio de intervenções urbanas. Inspirada na iniciativa “Mujeres por la Ciudad”, desenvolvida em várias cidades latino-americanas, a campanha será lançada nas cidades do Rio de Janeiro, Vitória, Belém e Porto Alegre.

A ação vai chamar a atenção da população para dados alarmantes, que mostram que cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica; 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica; a cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no Brasil.

“Tivemos a preocupação de fazer uma campanha que dialogasse com a sociedade. O que queremos muito é atrair a sociedade, as pessoas, homens e mulheres, para que a gente possa fazer um mutirão. Criar uma grande onda de abraços pelo fim da violência contra as mulheres. Infelizmente, os dados que temos até hoje são assustadores”, ressaltou a coordenadora executiva da Redeh, Schuma Schumaher.

Segundo a coordenadora, hoje existem no país leis que garantem proteção para a mulher que denuncia seu agressor, e é importante denunciar os agressores. Para ela, o movimento busca assegurar os direitos das mulheres e é preciso encontrar meios para que os índices de violência sejam menores na sociedade.

Desde o dia 16 de novembro, sete estatuetas de mulheres estão espalhadas em pontos de grande movimento da cidade do Rio de Janeiro. A intervenção faz parte da ação Mulheres pela Cidade, que se propõe a mostrar às autoridades e à população como as mulheres são tratadas.

De 25 de novembro a 10 de dezembro, a campanha Quem Ama, Abraça estará sendo veiculada nacionalmente em um videoclipe gravado por grandes nomes da música brasileira, como Alcione, Ana Carolina, Beth Carvalho, Carlinhos Brown, Chico César, Daniel, Daniela Mercury, Ed Motta, Elba Ramalho, Lenine, Margareth Menezes e Martinho da Vila.

Núcleo da Defensoria Pública Geral do Ceará auxilia mulheres vítimas da violência

No dia 25 de novembro é celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. A Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará, instituição jurídica que representa os direitos da população, garantindo assistência jurídica integral e gratuita àqueles que não possuem recursos econômicos para contratar um advogado, aproveita a data para informar à população que possui um núcleo que auxilia mulheres vítimas da violência: o Nudem.

O Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem) promove a assistência jurídica, integral e gratuita às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Proporciona a essas mulheres um atendimento de qualidade, humanizado, célere e eficiente, articulado com toda a rede de atendimento à mulher em situação de violência de gênero do Estado do Ceará, além dos demais órgãos de atuação da Defensoria Pública Geral do Estado.

O Nudem está localizado à rua Redenção, 42, no bairro Benfica, em Fortaleza. O telefone para contato é 3101. 2259. O atendimento é realizado de segunda a sexta, das 08 às 17 horas.

O dia 25 de novembro foi escolhido como o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher pela Organização das Nações Unidas em 17 de dezembro de 1999. A data foi escolhida em alusão ao assassinato das irmãs Patria, Minerva e Teresa Mirabal, ocorrido em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana, a mando do ditador Rafael Trujillo. 

24.11.2011
Assessoria de Comunicação Defensoria Pública do Estado do Ceará
Rosemeire Rocha Paulla Pinheiro ( imprensa@defensoria.ce.gov.br / 85 3101.4372 - 8724.2277)Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

LEI MARIA DA PENHA diminui abusos

Lei Maria da Penha diminuiu abusos

JOANICE DE DEUS
Da Reportagem

Entre as áreas cíveis e criminais, oito mil processos tramitam na 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Cuiabá. Porém, a efetiva aplicabilidade da Lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, tem contribuído para a redução dos crimes praticados contra as mulheres.

A garantia é da coordenadora da 1ª Vara, juíza Ana Cristina Silva Mendes. Os dados foram repassados ontem durante o III Fórum Nacional de Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), que segue até sexta-feira (25), em Cuiabá.

Ana Cristina cita a diminuição dos casos de homicídios praticados contra as mulheres. Em 2008, ocorreram 16 casos. No ano seguinte, caiu para cinco, a mesma quantidade registrada em 2010.

“No Estado, a aplicabilidade da lei é efetiva e eficiente”, afiançou. As principais ocorrências, porém, referem-se à ameaça e à lesão corporal. Já os casos de reincidência estão intimamente ligados ao alcoolismo e outras drogas.

O rigor, conforme a juíza, tem resultado na mudança de comportamentos. “Há casos de mulheres que relatam que apenas a aplicação da medida protetiva bastou para que o marido mudasse o comportamento em relação a elas”, disse. No Estado, as audiências de conciliação vêm sendo realizadas com menos de 30 dias de espera.

Porém, Ana Cristina reconhece a necessidade da criação de mais varas especializadas no Estado. Já o representante do Ministério da Justiça, Marcelo Vieira de Campos, lembrou que, em todo o país, existem 104 equipamentos públicos, constituídos pelos juizados especializados, promotorias e núcleos de defesa da mulher que servem para garantir a aplicabilidade da Lei Maria da Penha. “Estamos implantando mais sete”, informou.

Lei, que segundo a secretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Aparecida Gonçalves, é conhecida por 94% da população. Em seis anos (até 31 de outubro passado), a Central de Atendimento, que atende pelo número 180, já recebeu 2 milhões de ligações. Apenas neste ano, de janeiro a junho, o serviço atendeu 293 mil chamadas.
DIARIO DE CUIABÁ
24.11.2011

Mulheres vitima da violência na Paraíba

Projeto prioriza moradia para mulheres vítimas de violência

Projeto prioriza moradia para mulheres vítimas de violência
Projeto de Gilma Germano prioriza aquisição de moradia para mulheres vítimas de violência

Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades, a deputada estadual Gilma Germano tem atuado em favor da equidade de gênero e defendido políticas de enfrentamento à violência contra a mulher. Em setembro deste ano, apresentou o PL nº 510 /2011, que dispõe sobre a inclusão do critério de prioridade à mulher vítima de violência na inscrição para aquisição de unidade habitacional destinada às mulheres inseridas em programas de assistência.

Na sessão ordinária de 23 de novembro, a ALPB aprovou o projeto. Esta iniciativa da deputada objetiva proteger a mulher e encorajá-la a romper o círculo da violência que a acomete, tendo em vista que a quota de reserva na aquisição de uma moradia cria a possibilidade para a vítima de um recomeço de vida longe das amarras de seu agressor.

Conforme o PL, os critérios para a prioridade de reserva de unidades de moradias exigem a inscrição em grupos específicos já instituídos nos Programas de Habitação Popular do estado da Paraíba, a comprovação da violência, através de Boletim de Ocorrência, e relatório de encaminhamento e acompanhamento elaborado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS - ou outro órgão de referência de atendimento à mulher vítima de violência doméstica.

Gilma Germano, em sua justificativa, considerou os altos índices de assassinatos e os efeitos psicológicos negativos da violência contra a mulher como razões para a defesa de sua proposta: “Sem a possibilidade de ter sua própria habitação, muitas mulheres se submetem ao jugo opressivo do homem, permanecendo ao lado de quem a maltrata, e isto é perverso demais, afronta a dignidade humana delas, ” ponderou a deputada.


Assessoria

LEI MARIA DA PENHA 5 ANOS






Para celebrar os 5 anos da promulgação da Lei Maria da Penha, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 -, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), divulgou um balanço do serviço criado em abril de 2006 e que ganhou visibilidade em 2009, quando o Instituto Avon passou a divulgar o número da Central.
De 2006 até junho passado o serviço contabilizou 1.952.001 atendimentos, 22,3 % deles (434.734 chamadas) com informações sobre a Lei Maria da Penha.  Já no primeiro semestre de 2011 foram registrados 293.708 atendimentos, 30.702 referentes a relatos de variados tipos de violência:
- 18.906 de violência física;
- 7.205 de violência psicológica; 3.310 de violência moral;
- 513 de violência patrimonial;
- 589 de violência sexual;
- 153 de cárcere privado;
- 26 de tráfico de mulheres.

O balanço informou ainda que:
- 87% das denúncias partem das vítimas
em 72% dos casos, os agressores são os próprios cônjuges;

- 46% (a maioria) das usuárias são pardas;
- 64% delas têm entre 20 e 40 anos;
- 46% cursaram parte ou todo o ensino fundamental;
- 40% convivem com o agressor há mais de 10 anos;
- 59% declararam não depender financeiramente do agressor;
em 65% dos casos, os filhos presenciam a violência e 20% deles sofrem violência junto com a mãe.

Pesquisa recente do Instituto Avon/Ipsos Percepções sobre a Violência Doméstica revelou que 6 em cada 10 entrevistados conhecem alguma mulher que sofreu violência doméstica. De acordo com estimativa da Anistia Internacional e Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada três mulheres sofrerá algum tipo de violência ou abuso durante sua vida.
Por isso, todo o tipo de iniciativa para discutir o tema ou dizer não à violência doméstica é bem-vindo. “A Pulseira da Atitude é um jeito simples de mostrar que estamos dispostos a mudar essa triste realidade, colaborando para que milhares de mulheres tenham um futuro digno e com inúmeras oportunidades”, diz a atriz Paola de Oliveira.
A Pulseira da Atitude não está mais disponível para compra. Fique de olho nos folhetos ou fale com sua revendedora Avon para saber quando ela retornará ao catálogo.

Violência contra mulheres na Paraíba: uma análise da agenda-setting Sandra Raquew dos Santos AZEVÊDO

Este trabalho discute aspectos relevantes da construção social das notícias sobre homicídios femininos. É através da análise do agendamento dos crimes contra as estudantes Maria Cristina Batista e Márcia Barbosa, ambos ocorridos na década de 1990, no estado da Paraíba, que nos é possível melhor compreender como se processa a 
inclusão do debate sobre a violência de gênero na mídia. A  agenda-setting  enquanto processo de construção social da realidade é por nós considerado um espaço de 
investigação fundamental para compreendermos a relevância e o papel da mediação do gênero na imprensa, especialmente enquanto fenômeno de significação social em que interagem jornalistas, feministas e poder público na dinâmica de produção social de 
sentido sobre os crimes contra mulheres.
Palavras-chave: Agendamento. Gênero. Violência. Representações sociais

LEIA ARTIGO NA INTEGRA


http://www.cchla.ufpb.br/ppgc/smartgc/uploads/arquivos/6e08a918d920101009063346.pdf

VIVER LIVRE DA VIOLÊNCIA

Secretário-Geral da ONU: "Direito das mulheres de viverem livres da violência é inalienável"


Nova York (RV) - Celebra-se na próxima sexta-feira, 25, o Dia Mundial para Eliminação da Violência contra a Mulher.

Numa mensagem, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destaca que a violência contra a mulher é perpetrada no mundo inteiro e assume várias formas: estupros, violência doméstica, moléstia no trabalho, abusos na escola, infibulação e violência sexual durante conflitos armados.

"Trata-se de um tipo de violência cometida tanto nos países em desenvolvimento quanto nos países industrializados. A violência - e em muitos casos, a simples ameaça de violência - é um dos maiores obstáculos para alcançar a plena igualdade das mulheres no mundo" – frisa a mensagem.

"O direito das mulheres de viverem livres da violência é inalienável e fundamental. Tal direito é sancionado pela legislação internacional sobre direitos humanos e pelo direito humanitário, além de ser o centro da campanha de sensibilização denominada UNITE para por fim à violência contra a mulher" – ressalta Ban Ki-moon.

O Secretário-Geral da ONU sublinha que desde o seu lançamento, em 2008, a campanha incentivou Governos, sociedades civis, empresas, atletas, homens, mulheres e jovens do mundo inteiro a promoverem atividades, protestos e campanhas de sensibilização, desde a tutela legal até ajudas diretas para as vítimas.

"O nosso desafio é fazer com que a mensagem de tolerância zero seja forte e clara para todo o mundo. Por isso, devemos envolver diretamente a sociedade, especialmente os jovens que devem se tornar defensores dessa causa" – frisa Ban Ki-moon.

O Secretário-Geral da ONU destaca a necessidade de promover modelos de comportamento masculinos saudáveis. "Muitos jovens crescem ainda circundados por estereótipos negativos. Conversando com amigos e colegas sobre a violência contra mulher e agindo contra esse fenômeno é possível romper o círculo vicioso de comportamentos que perduram há anos" – sublinha a mensagem.

Ban Ki-moon pede aos Governos e associações do mundo para que ajudem a ONU a exterminar a epidemia da violência e construir uma sociedade mais justa, pacífica e igualitária. (MJ)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Paraíba, precisa de uma Assembleia Legislativa mais atuante nas questões da mulher

Vejam a programação na ALERJ, na realidade naquela casa existe uma parceria muito forte com o movimento de mulheres, observe a organização e veja setor público e ONGS

VIOLENCIA CONTRA MULHER NO MUNICÍPIO DE CUITÉ - PB







"Todo ato de violência que tenha ou possa ter,
como resultado, um dano ou sofrimento físico, 
sexual ou psicológico para a mulher, assim como
as ameação de tais atos, a coação, ou privação arbitrária
da liberdade, tanto se ocorrem na vida pública como na privada". (OMS)


Formas de expressão da violência contra a mulher :
,  
  Violência física; 
. Violência psicológica;
. Violência sexual,
. Violência patrimonial 
. Violência Moral 

TOTAL DE NOTIFICAÇÕES DA DELEGACIA DE POLICIA DE CUITÉ 

EM 2010 13 MULHERES foram agredidas e uma foi a óbito. e apenas 3 agressores foram presos em flagrante.

A mobilização da família e da sociedade foi fator determinante para a prisão do Assassino, mais de um ano depois da decretação da prisão.
 
 



Depois da missa família e amigos foram ao cemitério colocar flores e a cruz.

EM 2011 - 13 MULERES -  sendo oito flagrantes e cinco inqueritos instaurados.
Fonte: DP de Cuité, dados de janeiro a novembro de 2011. Tel. (83) 3372 2431. Delegado em exercício Dr. Brás Morroni e Escrivã Luciana Medeiros .

A violência contra a  mulher no município de Cuité, manteve o mesmo quadro de 2010 na sua totalidade de mulheres a diferença foi não ter óbito.
O fato novo que aonteceu em 2011, foi a prisão do assassino da Luciana, assassinada em maio de 2010 , ele encontra-se preso e vai a juri popular.