quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MP reúne órgãos e quer "pente fino" até em igrejas e escolas para evitar acidentes


MP reúne órgãos e quer "pente fino" até em igrejas e escolas para evitar acidentes


Autoridades locais asseguram que João Pessoa possui uma política de controle de acidentes adequada

 Na tarde desta quarta-feira (30) diversos órgãos e entidades participaram de um encontro convocado pelo promotor de Defesa dos Direitos do Consumidor, Glauberto Bezerra, para debater a liberação de alvarás e a fiscalização de casas noturnas e outros estabelecimentos que costumam reunir um grande número de pessoas, como escolas e igrejas. O objetivo da reunião foi estabelecer e planejar uma sistemática de controle e verificar possíveis falhas nesse processo para evitar ocorrências como a ocorrida na última semana no Rio Grande do Sul.
O promotor explica que problemas relacionados à segurança humana podem ser considerados acidentes de consumo, por isso ele convocou a reunião. “Tudo isso é segurança humana. Precisamos fazer um pente fino até mesmo em igrejas e escolas: todos tem obrigação de zelar pela segurança”, defende. “Nenhum estabelecimento pode estar no mercado se não tiver a segurança necessária e adequada”.
Apesar do temor em relação à acidentes em ambientes fechados após a tragédia ocorrida na cidade gaúcha de Santa Maria, as autoridades locais asseguram que o controle e prevenção de acidentes em João Pessoa tem apresentado resultados bastante positivos. O comandante geral do corpo de Bombeiros, Coronel Jair Carneiro, lembra que há cada São João registram-se menos acidentes relacionados ao manuseio de fogos de artifício e também são mais raras explosões de botijão de gás.
O Coronel recomenda que ao entrar em um local desconhecido, o primeiro passo deve ser olhar se todas as certidões do estabelecimento estão em dia. Elas costumam ficar expostas logo na entrada. Outra coisa importante, é verificar se existem e onde estão localizadas, as saídas de emergência. “Porta de entrada não é saída de emergência”, frisa. Ele explica que em uma situação de emergência, apenas a porta de entrada não vai conseguir dar vazão a todos os presentes com a rapidez necessária.
Compareceram a reunião representantes do Crea, Corpo de Bombeiros, Procons Estadual e Municipal, Diretoria de Controle Urbano da prefeitura Municipal de João Pessoa, Sindicato dos técnicos em Segurança do Trabalho.
Monica Melo
WSCOM Online

VISIBILIDADE TRANS



O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (28), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a campanha de combate à violência contra travestis e transexuais. O evento reuniu lideranças transexuais e travestis do movimento social, e marca a comemoração do Dia da Visibilidade Trans, celebrado nacionalmente nesta terça-feira (29). A ação pretende estimular o uso do Disque 100 – serviço de proteção contra a violência de forma geral.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, que representou o ministro Alexandre Padilha no evento, destacou a importância do desenvolvimento de políticas voltadas para travestis e transexuais. “Um dos grandes desafios do Sistema Único de Saúde, atualmente, é combinar as políticas universais, que atendem a toda a população, com as políticas que precisam quebrar barreiras sociais, culturais, de preconceito”, explica. A campanha conta com vídeo, além de cartaz de divulgação trazendo a frase “Travesti que se cuida, denuncia”, ambos com participação da travesti Ivana Spears.

Foi anunciada também no evento a inclusão do nome social de travestis e transexuais no Cartão SUS, medida que tem como objetivo reconhecer a legitimidade da identidade desses grupos e promover o maior acesso à rede pública. “Se os serviços de saúde não têm estratégias que permitam o adequado acolhimento de travestis e transexuais, esses grupos se tornarão cada vez mais vulneráveis. Essa é uma questão de saúde pública, e a primeira barreira a ser transposta, é a de permitir que essas pessoas sejam atendidas, nas unidades de saúde, pelo nome que desejam”, declarou.
Na ocasião, foi lançado e distribuído cartaz divulgando o direito ao uso do nome social no cartão e nos serviços de saúde. A ideia é promover o direito e de ser respeitado e ter acesso digno nos serviços de saúde. “O nome social é uma questão de saúde pública. Quando uma travesti deixa de procurar o serviço de saúde, normalmente, é porque já antecipa a frustração de ser tratada pelo seu nome de registro” declarou Fernanda Benvenutty, travesti, líder social e membro do Conselho Nacional de Saúde (CNS).



Para a presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT, Keila Simpson, a Saúde é o setor que mais tem atendido às demandas da população de travestis e transexuais. “O Ministério da Saúde está sempre abrindo portas e inovando, portanto é importante comemorarmos juntos esse Dia da Visibilidade Trans”, explica. Segundo ela, a substituição do nome de registro pelo nome social é um avanço importante em prol da defesa da identidade e da saúde da população de travestis e transexuais.



Durante o evento, foi exibido um vídeo em homenagem a Weluma Brown, primeira travesti chacrete do país, ativista e militante LGBT. Falecida no último dia 11, Welluma foi vice-presidente da Associação de Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro e conselheira da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais. Haverá, esta noite, atividade cultural com a participação das travestis Angela Leclery e Renata Peron. A “Noite da Visibilidade Trans”, parceria com a ONG NavTrans, contará com uma apresentação musical, com samba e música popular brasileira.

Fininho, o menino que trocou as ruas pelas ondas

Vanessa SilvaDo NE10/ ParaíbaVanessa SilvaDo NE10/ Paraíba
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Fotos: Vanessa Silva/ NE10 PB

A história de José Francisco da Silva Neto, 18, é daquelas que dá gosto contar. O ex-menino de rua que hoje ocupa a 2ª melhor colocação na categoria open do surfe nacional tem enchido de orgulho os colegas e frequentadores do Bar do Surfista, na Praia de Intermares, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. É conhecido por todos da área como "Fininho", referência ao menino franzino que chegou por ali aos 9 anos, época em que pedia esmola com um dos irmãos mais novos em frente a uma padaria nobre da região.

Quem apenas vê os voos de Fininho sobre a prancha ou conhece sua premiada trajetória no surfe não consegue mensurar a reviravolta que o esporte proporcionou na vida do garoto. Ele saiu da comunidade do Jacaré, em Cabedelo, para ganhar as ruas do bairro de Intermares depois que os pais - dependentes de álcool - perderam tudo que tinham, inclusive o lugar pra morar. "Minha vida mudou completamente. Eu nem sonhava chegar onde estou hoje, nem que ia me apaixonar assim pelo surfe. Mas graças a Deus aconteceu", conta ele, com um sorriso estampado no rosto que, de tão largo, não deixa a menor dúvida do amor e gratidão que nutre pela modalidade.
Da quantidade de troféus que ganhou, já até perdeu as contas. Aliás, prefere nem saber o número que é pra não dar azar. "Eu prefiro nem contar. Só sei que tá faltando espaço já em casa pra guardar, vou ter que arrumar uma caixa pra desafogar um pouco", brincou. 

O menino saiu das ruas e foi parar nos pódios. Junto com a simpatia dos funcionários e frequentadores do Bar do Surfista, ganhou também lugar pra morar. À princípio um quartinho na sede da ONG Guajiru, vizinha ao estabelecimento. Hoje, Fininho tem casa, comida, roupa lavada e até uma nova família: foi convidado pela diretora da instituição a morar com ela, o marido e o filho.

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Com Seu Valdir, Dono do Bar do Surfista, que nem se esforça para exibir o orgulho que sente do menino


A primeira prancha de Fininho foi dada por Seu Valdir, dono do bar do Surfista. Ele tirou o garoto e o irmão da rua em frente à padaria e ofereceu-lhes comida, surfe e um lugar pra dormir. A única condição imposta era que as crianças voltassem a estudar, proposta que o hoje vice-campeão de Open Surfe topou imediatamente. Foi alfabetizado por uma moradora do bairro (dona Lenira), e hoje cursa o 9º ano do ensino fundamental. Quer terminar o ensino médio e se mudar para o Rio de Janeiro, onde acredita ter maior possibilidade de conseguir patrocínio e se profissionalizar no esporte.

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No Bar do Surfista, o orgulho está estampado nas paredes de madeira. São vários os pôsteres e reportagens sobre Fininho colados para não deixar ninguém esquecer o resultado do casamento entre oportunidade e esforço. Ao olhar hoje para o menino que ajudou a tirar das ruas, Seu Valdir não consegue impedir as lágrimas de marejarem os olhos. "Nunca vou esquecer o dia em que eu vi esse menino entrar na padaria onde ele pedia esmolas, todo arrumado, com um walkman daqueles bem irados e tirar da pochete a carteira pra pagar por um danone. Foi uma coisa que me deixou feliz até comigo mesmo".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Creche: Um direito da criança, da família e um dever do Estado


Ministro garante a Luciano Cartaxo 40 novas creches para JP


Início das obras destas creches deve ocorrer dentro de um mês

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, está em Brasília e se reuniu nesta segunda-feira (28) com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. No encontro, o prefeito teve a confirmação que a capital paraibana vai ganhar mais 40 creches municipais, além de 12 ônibus para transporte de alunos deficientes.
Acompanhado do vice-prefeito Nonato Bandeira e de alguns secretários municipais, o prefeito ressaltou que 2013 é o ano da Educação Infantil em João Pessoa. "Essas 40 creches tem o papel importantíssimo para centenas de famílias, pois vai permitir que as mães possam trabalhar e deixar seusfilhos bem cuidados", afirmou.
Luciano Cartaxo também ressaltou a receptividade que está tendo por parte do Governo Federal e que diversas ações conjuntas já estão ocorrendo. "A população de João Pessoa só tem a ganhar com esta parceria e vamos trabalhar cada vez mais para que a nossa cidade  seja contemplada com equipamentos de qualidade", avaliou.
O prefeito também garantiu que o início das obras destas creches deve ocorrer dentro de um mês.
Equipamentos - Para o secretário de Educação da PMJP, Luis Junior, a reunião foi bastante proveitosa, pois além da garantia das creches, o prefeito Luciano Cartaxo também tratou sobre a aquisição de equipamentos para estas novas creches.
Reunião prestigiada - Além de Mercadante, estiveram representando o Governo Federal o secretário Executivo do MEC, Henrique Paim, e o presidente do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Carlos Wanderley Dias de Freitas


domingo, 27 de janeiro de 2013

RELATÓRIO DA CPMI DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHERS

Goiás é 9º Estado mais violento contra mulheres

Márcia Sousa
www.aredacao.com.br Foto: Google

Um relatório contendo o balanço de visitas e diligências feitas em 17 Estados, incluindo Goiás e Distrito Federal, pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investiga a violência contra a mulher, será entregue em março de 2013. A data foi escolhida pela comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Mesmo com esforços crescentes, integrantes da Comissão garantem que ainda precisa-se melhorar muito o que diz respeito aos direitos da mulher.

A Comissão já esteve no Distrito Federal, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Paraná, São Paulo, Bahia, Paraíba, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará, Roraima, Ceará e Goiás. De acordo com os dados levantados, Goiás é o nono Estado mais violento contra as mulheres.

O documento de março deve trazer o diagnóstico da realidade de violência contra a mulher no Brasil, sugerindo a adoção de determinadas políticas públicas para a reversão dos pontos negativos. Falta de pessoal especializado, Estado carente de delegacias de atendimento à mulher e inexistência de casas-abrigo públicas em Goiás foram alguns pontos problemáticos destacados por integrantes da CPMI que investiga a violência contra a mulher no Brasil.

Violência 

A Comissão listou as 15 cidades onde mais se registra violência contra mulheres em Goiás. Dentre elas, três estão situadas na Região Metropolitana de Goiânia. Senador Canedo, que ocupa a 7ª posição, registra o maior número de assassinatos contra a população feminina: são 7,1 mortes para um grupo de 100 mil habitantes. Goiânia aparece em 9º lugar, com taxa de 6,3 mortes e Aparecida de Goiânia em 13º, com taxa 3,9 por 10 mil habitantes.

  

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Trabalhadoras da CUT discutem plano de lutas nesta quarta (23) e quinta (24) com transmissão pela internet


Trabalhadoras da CUT discutem plano de lutas nesta quarta (23) e quinta (24) com transmissão pela internet

22/01/2013

Seminário de planejamento acontece em São Paulo

Escrito por: Luiz Carvalho




Lutar por política de creches e aprimorar a formação estão entre as prioridades para 2013, afirma Rosane Silva
Lutar por política de creches e aprimorar a formação estão entre as prioridades para 2013, afirma Rosane Silva

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT promove nestas quarta (23) e quinta-feiras (24), na região central de São Paulo, o seminário de planejamento para definir as estratégias de luta em 2013.

O encontro que será transmitido ao vivo pelo site da Central, reunirá mais de 60 representantes de todo o país, incluindo sete das nove presidentas das estaduais.

As discussões terão como base quatro eixos estratégicos: democratização do Estado e das políticas públicas, desenvolvimento sustentável, liberdade e autonomia sindical e fortalecimento do sindicalismo cutista.

As trabalhadoras também apontarão os temas que irão nortear as celebrações do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e tratarão do Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que neste ano acontece no Brasil.

“Em 2013, vamos retomar lutas que fazem parte da nossa história para darmos continuidade e aprofundarmos as nossas conquistas”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane Silva.

Democracia e liberdade

Rosane destaca a necessidade de lutar para que existam creches capazes de atender as crianças em tempo integral e que estejam próximas aos locais onde moram as mães, dando autonomia para que possam trabalhar e ocupar espaços na sociedade.

De acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais divulgados em novembro de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre as mulheres com filhos de até 3 anos em creches, a taxa de ocupação é de 71,7%. Já entre aquelas que não tem nenhum filho na creche, os números caem para 43,4%.

Ainda segundo o estudo, das cerca de 50 mil creches do país, quase metade, 20.048, eram privadas.

“A CUT vai cobrar a aplicação de recursos do PAC II pelos municípios e o cumprimento pelos novos prefeitos do princípio da política de creches como uma obrigação do Estado, diretriz que integra a Plataforma da Central para as eleições municipais”, explica Rosane.

Como não poderia deixar de ser, a defesa das políticas públicas de prevenção e combate à violência  também farão parte da agenda 2013 da CUT.

“Retomaremos a discussão sobre a violência doméstica, principal forma de agressão à mulher e responsável por 70% dos casos de homicídio de mulheres. Mas, também física, moral e sexual no ambiente de trabalho, que têm raízes na mercantilização do corpo e da vida da mulher, na imposição de um padrão de beleza com o objetivo de servir ao outro.”

Desenvolvimento sustentável

De acordo com Rosane, neste ano a Central reforçará também que não há desenvolvimento sustentável sem  trabalho decente, igualdade de oportunidades e redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salários. Por isso, igualar o direitos das trabalhadoras domésticas aos dos demais trabalhadores é essencial.

Em novembro do ano passado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2012, que garante o pagamento de salário mínimo, adicional noturno e  férias remuneradas, entre outros pontos, foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora aguarda votação no Senado. A seguir, dependerá de sanção da presidenta Dilma Rousseff para entrar em vigor.

“Esperamos que a proposta seja sancionada rapidamente pela presidenta Dilma para celebrarmos no Dia 8 de março uma medida que beneficia uma categoria formada, essencialmente, por mulheres e negras.Portanto, que trabalha a favor da igualdade e contra as discrepâncias ainda presentes em nosso país”, cita Rosane.

Conforme levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado no início deste ano, nove em cada 10 trabalhadores domésticos são mulheres e o Brasil é o país com o maior número de empregados no mundo, 7,2 milhões, sendo 6,7 milhões mulheres. Números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de 2009 destacam ainda que o trabalho doméstico é responsável pelo emprego de 21,8% das trabalhadoras negras, frente a 12,6% das brancas.

Formação é fundamental –O seminário também tratará de estratégias para formar e ampliar a participação das mulheres nos espaços de decisão, como campanhas de sindicalização voltadas ao gênero e estratégias de intervenção internacional da CUT.

“Vamos preparar os caminhos para que as trabalhadoras ocupem o espaço de poder e não sejam apenas figurantes perante a obrigatoriedade de paridade aprovada no 11º CONCUT. Precisamos fazer com que o movimento sindical entenda que a classe trabalhadora tem dois sexos para romper a desigualdade que ainda impera no Brasil.”

Confira abaixo programação:

Reunião do Coletivo Nacional da Secretaria de Mulheres da CUT
São Paulo, 23 e 24 de janeiro (Quarta e Quinta)
Comfort Hotel – São Paulo

Programação

Dia 23 – Quarta-feira

14h00 - Abertura e boas vindas!
Rosane Silva - Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Carmen Foro- Vice- presidente da CUT
Denise Motta Dau- Secretária de Mulheres do Município de São Paulo

15h00 – Apresentação  dos objetivos da reunião

15h30 – Apresentação das participantes

16h – Encontro Internacional da Marcha Mundial de Mulheres no Brasil
Mirian Nobre – Secretaria Internacional MMM

16h45 – Apresentação do Planejamento da Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Rosane Silva - Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
osana Souza – Diretora Executiva Nacional

17h15 – Intervalo para café

17h30 – Comentários e Debate

19h00–Encerramento

Dia 24 – Quinta-feira

9h às 9h30 – Leitura da sistematização do debate do dia anterior
Rosane Silva - Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Rosana Souza – Diretora Executiva Nacional

9h30–Divisão em grupos para discutir os temas do planejamento

12h30 às 14h – Almoço

14h às 17h- Apresentação dos Grupos

17h às 18h – Calendário de Atividades

18h - Encerramento

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Linda e sexy, primeira-dama da Paraíba recusa “rótulo” de modelo, diz R7


Pamela Bório volta a ser destaque na mídia nacional

18/01/2013


Linda e sexy, primeira-dama da Paraíba recusa “rótulo” de modelo, diz R7
No último dia da semana que teve como destaque a matéria da revista Isto É sobre os gastos exorbitantes na residência oficial do governador da Paraíba e da primeira dama, como também as respostas de ambos sobre o assunto através das redes sociais e da Secom, o site nacional R7 traz em destaque fotos de Pamela Bório e a sua recusa em aceitar o “rótulo” de modelo.
No texto, aparece junto com algumas fotos da primeira dama, destaque para as ações de Pamela Bório como coordenadora-geral do Programa de Artesanato do Estado, a afirmação que fez sobre não receber mesada do marido e a coleção de lingeries que ela publicou em sua rede social Instagram.
Veja as informações divulgadas pelo site:
A primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, esbanja beleza e simpatia. Apesar de já ter feito desfiles e ensaios fotográficos, a bela, de 29 anos, rejeita o rótulo de “ex-modelo”. Nas redes sociais, ela faz questão de destacar que é graduada em jornalismo e que faz mestrado na área de comunicação.
Casada com o governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), desde agosto de 2011, Pâmela é apresentadora de um programa de TV e diz atuar na área há dez anos. O casal tem um filho de dois anos, Henri Lorenzo.
Em seu perfil no Facebook, Pâmela diz: “Amo o que faço, mas amo ainda mais o que me faz totalmente feliz: viver com os dois homens da minha vida! Sou uma abençoada por Deus!”.
Apesar de postar na internet fotos que valorizam sua beleza singular, a primeira-dama também divulga seu trabalho político. Ela já participou de plenárias femininas do PSB e assumiu, no primeiro ano de mandato de Coutinho, o cargo de coordenadora-geral do Programa de Artesanato do Estado.
Segundo Pâmela, o projeto oferece capacitações e estimula a produção artesanal para valorizar a cultura regional. Ela também preside a ONG (Organização Não Governamental) CENDAC, que se dedica a capacitar profissionais.
Semana passada, Pâmela foi alvo de uma polêmica. A revista IstoÉ publicou uma matéria afirmando que ela promove grandes festas com uso de dinheiro público. Segundo a semanal, após uma auditoria, o Tribunal de Contas da Paraíba “concluiu que inúmeros mimos da primeira-dama não são pagos somente com o salário” de Coutinho.
Após a publicação da reportagem, Pâmela reagiu prontamente e divulgou um texto (de quase 1.600 palavras) em que se defende e nega as acusações da revista. Com declarações, em vários momentos inflamadas, ela reconta sua trajetória de vida e diz que vive do próprio salário, sem contar com mesada do marido.
Uma das denúncias da revista, que afirma estar embasada em um relatório do TCE, afirma que as festas promovidas na residência oficial onde o casal mora consumiram 17,4 toneladas de carnes, peixes e frutos do mar, em 2011. No texto, publicado em sua página no Facebook, Pâmela nega.
"Tenho plena consciência de que não me reduzo a uma jovem bonita que se veste com esmero e “gosta de luxo e badalações”, sou muito maior do que qualquer julgamento pré-concebido", destaca a jornalista.
A matéria lembra, ainda, da foto de uma coleção de lingeries que Pâmela publicou em sua rede social Instagram, com a legenda: “Presente para mim, mas quem curte é o maridão.” No texto em que se defende, a primeira-dama diz que a coleção foi um presente e afirma que usou a rede para agradecer.
Para explicar a legenda, Pâmela faz uma declaração ao marido: "Sobre nossa intimidade, que garanto preservar o fundamental, não tenho o menor constrangimento em demonstrar publicamente qualquer afeto, assim como não tenho pudor em atestar que seguimos ‘vivendo num clima amoroso que parece prolongar a lua de mel’, nossa relação é baseada apenas no amor que sentimos um pelo outro".
WSCOM Online

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O 11º CNTTR acontece de 4 a 8 de março de 2013







O 11º CNTTR acontece de 4 a 8 de março de 2013, em Brasília, reunindo dirigentes sindicais de todo o país para discutir o avanço do capitalismo no campo e seus impactos, o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) e sindicalismo.

O Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNTTR) tem o papel político de debater e deliberar sobre os grandes temas desafiadores para o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), como também definir os rumos da ação político-sindical no país.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ministério da Saúde suspende venda de 225 convênios médicos


Ministério da Saúde suspende venda de 225 convênios médicos
Alexandre Padilha, ministro da Saúde (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

Ao todo, 28 operadoras foram proibidas de vender planos devido a reclamações excessivas dos usuários de demora no atendimento


O Ministério da Saúde proibiu nesta quinta-feira (10) 28 operadoras de vender novos títulos de 225 planos de saúde. O motivo é o excessivo número de reclamações de usuários à ouvidoria da Agência Nacional de Saúde (ANS) sobre demora para realização de consultas, exames, internações e cirurgias. A regra começa a valer a partir da próxima segunda-feira (14).
Dentre as operadoras, 16 são reincidentes na avaliação passada, realizada em outubro. Juntas, elas atendem 1,9 milhão de usuários, o que representa 4% do total de clientes do setor. A venda dos planos ficará suspensa até março, podendo ser prorrogada em caso de persistência dos problemas.
As operadoras reincidentes terão de apresentar ao Ministério da Saúde, em 15 dias, um plano de reestruturação dos serviços. Caso ele não seja convincente, o órgão enviará um técnico para auxiliar a empresa. Fazem parte deste grupo cinco operadoras da Cooperativa de Trabalho Médico (Unimed), que congregam 50 planos de saúde, entre eles 37 da tradicional Unimed Paulistana.
“Estamos iniciando um rito de direção técnica para estabelecer um plano de recuperação da rede, que consiste, por exemplo, em reorganizar a central de atendimento e credenciar mais médicos, hospitais e laboratórios”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Entre as doze novas operadoras com venda suspensa estão duas Unimeds, com 13 planos, e a Green Line Sistemas de Saúde, com 11. A Unimed Rio faz parte do grupo, mas não consta na lista do ministério porque pediu a suspensão voluntária das vendas.
“Para quem tem um plano de saúde que teve venda suspensa, todos os direitos continuam valendo. O que está suspenso é a incorporação de novos clientes”, alertou Padilha. “O plano não pode colocar mais pessoas enquanto não esteja atendendo adequadamente quem já tem contrato.”
A decisão do ministério tem como base as reclamações de usuários sobre a demora para a marcação de consultas e para a realização de exames, internações e procedimentos médicos. Por isso, o ministro reforçou que “é muito importante que a população continue participando do monitoramento”.
De acordo com Padilha, a nova avaliação, a ser realizada daqui a três meses, levará em conta também reclamações sobre as chamadas “negativas de atendimento”, quando o cliente tem direito a um atendimento e o convênio nega. Esse critério terá peso um na avaliação enquanto as demoras de atendimento terão peso dois.
De acordo com a ANS, o prazo máximo de espera para a realização de consultas clínicas, pediátricas e ginecológicas, obstétricas e avaliações com cirurgiões é de sete dias úteis. Já o atendimento com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas pode demorar 10 dias úteis. Consultas com demais especialidades têm prazo de até 14 dias úteis. As operadoras que não cumprem os prazos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil para situações de urgência e emergência.
No balanço passado, divulgado em outubro, das 38 operadoras que tiveram planos suspensos, 18 melhoraram os resultados e poderão voltar a comercializar os produtos, em um total de 45 planos de saúde. “Nós consideramos que a medida de proibir a venda teria um efeito mais rápido de proteção ao cliente, como uma medida pedagógica, e os dados mostram isso”, disse o ministro.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

CONVITE


Prêmio Mulheres Negras Contam Sua História


Prêmio Mulheres Negras Contam Sua História

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EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA

 
 - DO OBJETO
Prêmio Mulheres Negras contam sua História – Concurso de redações e ensaios, sobre a história e/ou a vida de mulheres negras na construção do Brasil. Leia mais
 
 
 

Inscrições:

  • Pela internet, até 25 de janeiro de 2013, através do email: premiomulheresnegras@spmulheres.gov.br (até 18 horas, horário de Brasília).
  • Pelo correio, postadas até o dia 25 de janeiro de 2013:Endereço: Prêmio Mulheres Negras contam sua História
    Secretaria de Políticas para as Mulheres
    Praça dos Três Poderes VIA N1 Leste, s/n
    Pavilhão das Metas
    CEP – 70150–908 BRASÍLIA – DF
 
Obs: a inscrição só será aceita com a redação ou ensaio anexado, ou quando enviado pelo correio a ficha com o anexo da redação ou do ensaio impresso.
 
 
Ficha de inscrição: word.jpg doc - pdf.jpg pdf
  
 
 

Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável


Edital - Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável

 mulheres rurais

Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável – Premiação de Grupos Produtivos de Mulheres Rurais que contribuem para o desenvolvimento sustentável do país

 
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, com o intuito de contribuir para a produção e disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres com participação e controle social, torna público o presente Edital de Concurso, com vistas à premiação de grupos produtivos de mulheres do campo e da floresta. Para tanto, convida os grupos e entidades interessadas a enviarem seus relatos de experiências, memórias e informações sobre sua produção, nos termos aqui estabelecidos.

1. Objeto
Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável - Concurso de experiências de grupos e organizações produtivas constituídos por mulheres rurais do campo e da floresta, que estejam contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

2. Objetivo
O Prêmio tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho das mulheres do campo e da floresta, por meio de suas organizações produtivas, no fortalecimento da sustentabilidade econômica, social e ambiental, e geradoras da segurança e soberania alimentar no País.

3. Justificativa
Ao longo dos anos, tem-se constatado a presença forte e decisiva das mulheres na produção da agricultura familiar e camponesa no Brasil, responsável por cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa da população brasileira. Segundo o último Censo
Agropecuário, em 2006 a agricultura familiar empregava 74,4% das pessoas ocupadas em estabelecimentos agropecuários e dessa população, 1/3 era constituído por mulheres, o que correspondia a 4,1 milhões das pessoas ocupadas. E a proporção vem crescendo.
As trabalhadoras do campo e da floresta, na sua diversidade humana e cultural, são mulheres brancas, negras e indígenas, cujo protagonismo se destaca, também, na produção para o autoconsumo: o cultivo das hortas, a criação de pequenos animais, a produção da agroindústria caseira; entre outras. Historicamente, essas mulheres têm garantido a sobrevivência de práticas e conhecimentos tradicionais, como o manejo e preservação das sementes crioulas, entre outras atividades que muito contribuem para a segurança e soberania alimentar no país, favorecendo a defesa e conservação da agrobio-diversidade.
Entretanto, o seu trabalho continua na invisibilidade, refletindo, em larga medida, os efeitos da divisão sexual do trabalho sobre a vida das mulheres, que acumulam as responsabilidades da reprodução e do cuidado (no âmbito doméstico) e aquelas da produção econômica.
Nas últimas décadas, as mulheres do campo e da floresta ampliaram a sua capacidade de mobilização, incluindo a autonomia entre as suas bandeiras de luta - a começar pela autonomia econômica, que lhe garanta a renda justa e necessária, bem como a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho. Nessa perspectiva, estão se multiplicando os grupos e organizações produtivas de mulheres, que buscam nos princípios da Economia Feminista e Solidária, superar dificuldades potencializando seus recursos e esforços para o objetivo comum da conquista de sua autonomia. A Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), do Ministério do Trabalho e Emprego, já cadastrou cerca de 9.400 grupos produtivos no meio rural com participação de mulheres e 774 grupos  exclusivamente de mulheres.
A superação da invisibilidade do trabalho das mulheres camponesas exige, da parte do governo, iniciativas que contribuam, de um lado, para a valorização do trabalho doméstico não remunerado -traduzindo-se, principalmente, na implementação de políticas de compartilhamento, ou políticas de cuidado. Por outro lado, são necessárias medidas que venham somar-se às políticas públicas em curso, orientadas para o fortalecimento e ampliação da inserção produtiva das trabalhadoras rurais, como as políticas de compras governamentais (Programa de Aquisição de Alimentos; Programa Nacional de Alimentação Escolar); o Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais; o Programa de Documentação das Trabalhadoras Rurais; entre outras iniciativas.
Ao colocarmos em foco as experiências bem sucedidas das mulheres do campo e da floresta contribuímos para dar visibilidade ao seu protagonismo, bem como para ampliar o conhecimento do próprio governo e da sociedade em geral, sobre a realidade vivenciada no dia a dia dessas mulheres que produzem o Brasil sustentável.

4. REGULAMENTO
 CAPÍTULO I - DA INSCRIÇÃO E ENTREGA DE DOCUMENTOS
 Art. 1º - As inscrições terão início no dia 19 de dezembro de 2012 e término no dia 1º de fevereiro de 2013, às 22/h horas, (horário de Brasília).
§ 1º - Todas as inscrições devem ser efetuadas por meio eletrônico, no endereço: www.spmulheres.gov.br , ou pelos correios para o endereço: Via N1 Leste s/nº, Pavilhão de Metas, Praça dos Três Poderes, Zona Cívico Administrativa, CEP: 70.150-908.
§ 2º - Todos os trabalhos enviados, por meio eletrônico ou postal, deverão ser endereçados a: Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável - Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM/PR. As inscrições enviadas pelos correios deverão ser postadas até a data de 1º de fevereiro de 2013.
§ 3º - A inscrição incluirá, obrigatoriamente o preenchimento do formulário que acompanha este Edital, com as informações indicadas e acompanhado do relato da experiência com no máximo 05 páginas (ou 2.700 caracteres com espaços por página), com as in-formações sobre o grupo, suas experiências e produção.
§ 4º - Os grupos produtivos, associações e cooperativas poderão ser indicados por terceiros, ou seja, por instituições da sociedade civil, por organizações econômicas de mulheres, organizações sindicais, sindicatos de trabalhadoras e trabalhadores rurais, Redes e entidades vinculadas a movimentos sociais de mulheres e movimentos de trabalhadoras rurais.
§ 5º - A SPM designará um grupo de trabalho responsável pelos encaminhamentos deste Edital.
Art. 2º - Os relatos de experiência necessários para a inscrição eletrônica (Internet) devem ser apresentados em arquivo tipo: PDF, DOC ou RTF com a seguinte formatação: página - tamanho A4; fonte - Times New Roman; tamanho da fonte - corpo 12; espaçamento de linhas - 1,5; margens - superior, inferior, esquerda e direita de 2,5 cm.
Parágrafo único - As inscrições com dados ou informações incompletas ou incorretas, ou fora do prazo, não serão aceitas.
Art. 3º - Cada grupo produtivo, associação ou cooperativa poderá se inscrever somente uma vez.
Parágrafo único: Poderão ser inscritas trajetórias e experiências que se destacam pela viabilidade econômica, social, cultural e ambiental de grupos de mulheres que integram organizações produtivas, ou associações e cooperativas cuja composição apresente um mínimo de 70% de mulheres e com a presença das mulheres na sua direção geral.
Art. 4º - A apresentação da inscrição implica a concordância e aceitação de todas as cláusulas e condições do presente Regulamento por parte do grupo ou organização inscrita, bem como dos indivíduos que os compõem.

CAPÍTULO II - DO PROCESSO SELETIVO DOS GRUPOS
 Art. 5º- A SPM/PR realizará a pré-seleção dos grupos, a partir de sua experiência, relatos e memórias, considerando os seguintes critérios:

Critérios
Pontuação
A
Capacidade de produzir de forma sustentável
20
B
Capacidade de gerar renda para as mulheres produtoras
20
C
Contribuição do grupo à economia local e o grau de articulação com o mercado local
20
D
Forma de organização interna do grupo e participação nas decisões
20
E
Formas de relacionar o trabalho que gera renda com o trabalho doméstico não remunerado.
20

Art. 6º - Em relação ao item B, sobre a geração de renda para as mulheres produtoras, a comprovação deverá ser feita por meio de notas e documentos de venda, declaração de compradores ou outros registros comprováveis.
Art. 7º - Em caso de empate, os critérios serão em primeiro lugar o número de mulheres na composição do grupo, seguida do tempo de existência do grupo e, finalmente, o valor final da produção gerado para cada membro do grupo.

CAPÍTULO III - DO PRÊMIO
 Art. 8º - O Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável - premiação de grupos produtivos econômicos constituídos por mulheres rurais do campo e da floresta, que estejam contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Brasil - é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
Parágrafo Único - São órgãos governamentais parceiros no Prêmio: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Social (SEPPIR), e Banco do Brasil.
Art. 9º - O Prêmio tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho das mulheres do campo e da floresta, por meio de suas organizações econômicas, no fortalecimento da sustentabilidade econômica, social e ambiental, e geradoras da segurança e soberania alimentar no País.
Art.10 - Dos grupos inscritos serão selecionados 30 finalistas que receberão o troféu Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável. Dentre eles, os 10 grupos que obtiverem as maiores pontuações, de acordo com Capítulo II, Artigo 5º do presente Edital, receberão um prêmio no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) cada um.
§ 1º - A premiação será efetuada em parcela única, por meio bancário, em nome do grupo ou seu representante legal; ou, ainda, quando o grupo não estiver formalizado, com CNPJ, a premiação será feita em nome da pessoa responsável indicada pelo grupo na ficha de inscrição.
§ 2º - Não poderão receber o Prêmio as entidades ou pessoas em débito com a União.

CAPÍTULO IV - DA COMISSÃO JULGADORA
Art. 11 - A escolha das experiências premiadas será feita por uma Comissão Julgadora, integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não.
Art. 12 - A Comissão Julgadora será designada e presidida pela SPM/PR e deverá ter a seguinte composição: 2 membros da SPM e 03 representantes de órgãos federais, 02 representantes do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Cada segmento indicará uma titular e uma suplente.
Parágrafo Único - A Comissão poderá deliberar com a presença da maioria de suas integrantes, desde que esteja presente a SPM, que a preside.

CAPÍTULO V - DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
Art. 13 - A divulgação dos resultados ocorrerá no portal da SPM, no endereço: www.spmulheres.gov.br

CAPÍTULO VI - DA CERIMÔNIA DE ENTREGA DO PRÊMIO
Art. 14 - A cerimônia de entrega do Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável deverá ser realizada no dia 08 de março de 2013, em Brasília.
Parágrafo único - Serão convidados a comparecer à cerimônia de entrega do Prêmio os 30 grupos finalistas, momento em que serão anunciados os 10 grupos vencedores do prêmio principal.

CAPÍTULO VII - DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 15 - Todos os concorrentes ao Prêmio concordam com a eventual edição e publicação, pela SPM e entidades parceiras, das experiências, relatos e materiais enviados, no todo, ou em parte, em texto, áudio bem como imagens, em forma a ser definida pelos promotores.
Parágrafo Único: Os grupos e organizações agraciados com o prêmio concordam com a divulgação do resultado na forma apropriada a eventos desta natureza.
Art. 16 - A SPM, promotora do Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável, não divulgará notas, não estabelecerá ranking público ou classificação dos grupos selecionados.
Art. 17 - Os textos, imagens, áudios, memórias, documentos, ou outros materiais recebidos para inscrição e participação no Prêmio não serão devolvidos.
Art. 18 - Os grupos e organizações inscritos são responsáveis pela veracidade das informações prestadas.
Art. 19 - A SPM, promotora do Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável não se responsabiliza por trabalhos não cadastrados em virtude do congestionamento do sistema de inscrições nos últimos dias de inscrições.
Art. 20 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora, ouvida a instituição promotora.
  
Brasília, 18 de dezembro de 2012