sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Informações pessoais do governador fazem TCE impor sigilo a contas da Casa Civil


Informações pessoais do governador fazem TCE impor sigilo a contas da Casa Civil

30/11/2012


O secretário titular da pasta, é o professor e cientista política, Lúcio Flávio.

O relator da contas da Casa Civil do Governador no Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Renato Sérgio, impôs sigilo as referidas contas. O pedido seria apreciado hoje, mas o relator retirou de pauta. Em entrevista ao programa Polêmica Paraíba da Rádio Paraíba FM, o relator justificou sua decisão alegando que nas contas contém informações pessoais do governador e de suafamília.
Está é a primeira vez que a decisão de se pedir sigilo em contas do governo é tomada.
Renato Sergio explicou que sua decisão foi tomada com base na Constituição Federal, no Código de Processo Civil e no Regimento Interno da Corte de Contas, atendo a pedido da equipe técnica do Tribunal por ter encontrado nas contas da Casa Civil do Governo informações pessoais do governador e de sua família.
O sigilo foi decretado de forma monocrática pelo relator, mas precisa do referendo do Pleno, que decide se mantém ou retira o segredo das informações.
O secretário titular da pasta, é o professor e cientista política, Lúcio Flávio.
WSCOM Online

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

29 de novembro – Dia Internacional de Solidariedade à Palestina


Fórum Social Mundial Palestina Livre começa nesta quarta em Porto Alegre
FSM Palestina Livre vai até o sábado, na capital gaúcha

FSM-PL será um encontro mundial de amplas mobilizações populares e da sociedade civil de todo o mundo


A partir desta quarta-feira (28) até o sábado (01), milhares de ativistas, líderes comunitários, jovens, grupos religiosos, sindicatos, músicos e acadêmicos vão se concentrar em Porto Alegre para o primeiro Fórum Mundial Social dedicado exclusivamente à Palestina.
Os organizadores do Fórum Social Mundial Palestina Livre FSM-PL solicitam aos interessados em participar -  e que não podem comparecer ao país - que organizem protestos simultâneos, ações criativas e esforços de mídia em todo o mundo para chamar a atenção para as metas e estratégias que serão discutidas e promovidas durante este Fórum.
O Fórum Social Mundial Palestina Livre é uma expressão do instinto humano de se unir por justiça e liberdade e um eco dos Fóruns Sociais Mundiais de oposição à hegemonia neoliberal, o colonialismo e o racismo através de lutas de sociais e emergência de alternativas políticas e econômicas para promover a justiça, igualdade e soberania dos povos.
O FSM-PL será um encontro mundial de amplas mobilizações populares e da sociedade civil de todo o mundo.
São objetivos do Fórum:
1. Mostrar a força da solidariedade com o povo palestino e a diversidade de iniciativas e ações destinadas a promover a justiça e a paz na região.
2. Criar ações efetivas para garantir a autodeterminação palestina, a criação de um Estado palestino tendo Jerusalém como sua capital e do cumprimento dos direitos humanos e do direito internacional, com as seguintes ações:
a) o fim da ocupação israelense e da colonização ilegal de todas as terras árabes e a destruição do Muro.
b) Garantir os direitos fundamentais dos cidadãos árabe-palestinos de Israel à fim de gozar igualdade plena, e
c) Implementar, proteger e promover os direitos dos refugiados palestinos de regressar às suas casas e propriedades como estipulado na Resolução 194 da ONU.
3.Ser um espaço de discussão, troca de idéias, estratégia e planejamento, a fim de melhorar a estrutura de solidariedade.
Programação:
28 de novembro
- Chegada e credenciamento
29 de novembro – Dia Internacional de Solidariedade à Palestina
- 9h-16h30: Conferências e atividades autogestionadas
- 17h-20h: Marcha de solidariedade à Palestina – saindo do Largo Glênio Peres
- 20h: Show de abertura do FSM Palestina Livre
30 de novembro
- Conferências e atividades autogestionadas
- Atividades culturais
- 14h – Forum dos deputados – Plenarinho da Assembleia Legislativa
1º. de dezembro
- Manhã: Conferências
- Tarde: Assembleia de Movimentos Sociais
Show de encerramento
(Site do PT-RS)

O extermínio de seres humanos como solução...




É inacreditável !!! Mais a brutalidade do massacre de Israel ao povo da Palestina é resultado da politica de segurança publica adotada por Israel, infelizmente é a mesma politica de extermínio, respeitadas as proporções, encontrada como saída para vários problemas de segurança empregado em diversos países inclusive aqui no Brasil.
Uma metodologia covarde, que aplica o extermínio de seres humanos c
omo solução para os problemas sociais que geram em parte da população a falta de segurança. A policia no Brasil, principalmente a Militar é uma das que aplicam esta insanidade. O maior problema e que a falta de educação e a campanha desenvolvida por setores da mídia sensacionalista originou um numero crescente de adeptos da tese: Problema Bom é Problema Morto !

                                                                                                                       André Guimarães

Aconteceu na Paraíba....???


Vídeo mostra homem algemado sendo morto dentro de uma viatura da PM em Cajá

29/11/2012

Homem morto na viatura

O vídeo postado no canal Youtube mostra o momento em que a Polícia Militar da Paraíba prende um homem e o executa dentro de uma viatura da PM. O caso ocorreu no último domingo (25), no distrito de Cajá, no município de Caldas Brandão, no Agreste paraibano.

As imagens mostram a ação da polícia para coibir a imprudência de diversos jovens utilizando motos e carros na principal avenida da cidade. Gritos e correria das pessoas também integram a cena. Durante pouco mais de dois minutos é possível ouvir os disparos efetuados pela PM em José Almeida Neto, 27 anos, que estava algemado na mala do carro. Ele morreu antes de receber atendimento médico.

À época, o tenente Coronel Linhares, comandante da Polícia Militar em Itabaiana, revelou que José Almeida morreu após pegar uma metralhadora que estava no banco traseiro da viatura e efetuar disparos contra a guarnição.
O Comando Geral da Polícia Militar divulgou nota comunicando que arma utilizada para matar o jovem e a viatura onde ele foi morto foram recolhidos para a perícia.

Portal Correio        http://youtu.be/9hygpeFlly8             INFELIZMENTE A POSTAGEM DO VÍDEO SUMIU, MAS O ENDEREÇO É ESSE QUE ESTÁ ACIMA. OU ENTÃO VEJA NO GOLGLE  "Morte no Cajá ida pra João Pessoa.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

1ª mulher a comandar tropa de elite venceu Bope 'sem pedir para sair'


28/11/2012 08h15 - Atualizado em 28/11/2012 12h06

1ª mulher a comandar tropa de elite 




venceu Bope 'sem pedir para sair'


Cynthiane teve cabelo raspado e ficou 5 meses na mata em curso do Bope. 
Oficial lidera o Batalhão de Choque da PM do DF e diz: 'ainda quero mais'.



Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo
Tenente-coronel Cynthiane Maria Santos comanda tropa de choque da PM no DF  (Foto: Vianey Bentes/ TV Globo)Tenente-coronel Cynthiane Maria Santos comanda tropa de choque da PM no DF (Foto: Vianey Bentes/ TV Globo)
Cynthiane raspou o cabelo e passou cinco meses com um grupo de homens na mata, enfrentando dificuldades impostas por um dos mais rigorosos cursos de ações táticas e operações especiais do país, que prepara policiais de tropas de elite para atuar em situações complexas como sequestros e distúrbios em presídios. No dia 19 de outubro, a hoje tenente-coronel Cynthiane Maria Santos, de 40 anos, foi nomeada pela Polícia Militar a primeira mulher a comandar uma tropa de elite no Brasil: o Batalhão de Choque do Distrito Federal.
No curso [do Bope], a pressão é tanta que você fica assexuado. Não tive nenhum problema"
Cynthiane Maria Santos, tenente-coronel da PM
cynthiane_policia_flores_300 (Foto: Brito/Agência Brasília)Oficial recebe buquê de flores da primeira-dama do
DF em solenidade (Foto: Brito/Agência Brasília)
Rastejar na lama, buscar criminosos na mata e suportar frio, longas caminhadas, noites sem dormir, racionamento de comida e horas seguidas de aulas de tiro garantiram a Cynthiane a farda com uma caveira, símbolo das melhores tropas de elite do mundo.
Ela é uma das poucas brasileiras a concluir um curso da elite da polícia. Formada em 1999 no treinamento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Distrito Federal, foi a única mulher em meio a 42 homens. Vinte abandonaram. Ela, não.
"Ainda há preconceito. Ouço comentários de que não acreditam que eu concluí o curso, que não sou capaz. Mas os homens me respeitam, nunca tive caso de insubordinação. Ainda quero mais. Todo mundo sabe que meu sonho é comandar o Batalhão de Operações Especiais", diz a tenente-coronel.
Ela garante que não teve qualquer regalia ou diferencial em relação aos demais colegas. Nos treinamentos na mata, tinha que procurar "uma moita" mais longe quando precisava ir ao banheiro. "No curso, a pressão é tanta que você fica assexuado. Não tive nenhum problema".
'Pede pra sair'
As dificuldades do curso fizeram Cynthiane pensar em desistir. "Eu falava 'vou pedir para ir embora, não aguento mais', e meus colegas do curso me incentivavam a fazer isso. Eles respondiam ‘pede, pede para sair mesmo, porque daí eu posso sair também’. Não desistiam porque eu ainda estava lá", relembra. "Mas daí eu pensava: daqui eu não saio, daqui ninguém me tira".

Além do Distrito Federal, nove estados possuem Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Em nenhum deles, no entanto, uma mulher completou o curso de formação. Em Roraima, uma sargento passou nos testes físicos e psicológicos, conseguiu ingressar no treinamento que dura 7 meses, mas foi cortada depois de 80 dias. Segundo o major Elias Santana, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais de Roraima, ela não suportou as adversidades do curso.
Eu falava 'vou pedir para ir embora, não aguento mais', e meus colegas do curso me incentivavam a fazer isso. Eles respondiam ‘pede, pede para sair mesmo, porque daí eu posso sair também’.
Cynthiane Maria Santos
No Bope do Rio de Janeiro, famoso pelo filme "Tropa de Elite", nenhuma mulher foi formada desde que a unidade foi criada, em 1978. Em São Paulo, tanto as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) quanto o Comandos e Operações Especiais (COE), tropas usadas na repressão contra grupos armados em situações de alto risco, não permitem mulheres em seus grupos operacionais.
cynthiane_policia_bope_df_300 (Foto: Arquivo Pessoal)Cynthiane fez curso do Bope com 42 homens, teve
o cabelo raspado, enfrentou dificuldades, mas não
"pediu para sair" (Foto: Arquivo Pessoal)
Os cursos de Comandos, do Exército, de Para-Sar, da Aeronáutica e de Comandos Anfíbios, da Marinha, também não permitem o ingresso de mulheres. Os três grupos das Forças Armadas formam agentes extremamente especializados em ações contra-terrorismo, no resgate de reféns, em inteligência e ações diferenciadas em zonas de conflito.
"Este universo de tropas especiais é muito masculino. Eu já estou completamente integrada aqui no Distrito Federal, mas deve ter situações pelo país que mulheres ainda enfrentam muito preconceito", afirma Cynthiane.
A minha chegada ao comando mostra que uma mulher pode qualquer coisa, basta querer, ter preparo psicológico e persistência
Cynthiane Maria Santos
Depois de Cynthiane, nenhuma outra mulher fez um curso de operações especiais no Brasil. Onze anos antes dela, duas mulheres, também no Distrito Federal, fizeram um curso semelhante, mas ainda não existia Bope na região.
"A minha chegada ao comando mostra que uma mulher pode qualquer coisa, basta querer, ter preparo psicológico e persistência", completa a oficial, com unhas pintadas de vermelho e longos cabelos pretos presos em um rabo de cavalo.
"Vamos cortar o cabelo longo dela"
Cynthiane recorda que, no início do curso, ouviu uma conversa entre dois instrutores. "Vamos cortar o cabelo longo dela e fazer ela se desligar. Pegar ela pela vaidade", recorda. "Eu ouvi o comentário e cheguei ao quartel de cabelo curto, mas decidiram passar máquina zero. Meu filho tinha 3 anos e se assustou quando me viu. Eu brinco que carreguei cada um dos meus companheiros nas costas, porque tinha que mostrar que eu estava ali para sobreviver, para mostrar para eles que eu era capaz", diz a oficial.
"Acho que foi muito mais difícil para eles, homens, entenderem que eu estava passando por todas as etapas e conseguindo ir adiante, do que para mim. Quando decidi fazer o curso, pensei: eu só saio daqui se algo grave acontecer. Não vou desistir", afirma.
cynthiane_montagem (Foto: Arquivo Pessoal)Nos treinamentos do curso do Bope, Cynthiane não
teve regalias e realizou as mesmas tarefas que os
42 colegas homens (Foto: Arquivo Pessoal)
Treinamento diferenciado
O Bope do Rio de Janeiro, unidade reconhecida como uma das melhores do mundo em incursões em favelas, devido a operações diárias contra traficantes, tem algumas policiais mulheres que trabalham em áreas como medicina e comunicação social. No entanto, segundo o coronel Mário Sérgio Duarte, ex-comandante-geral da PM do Rio e que comandou o Bope, nenhuma delas fez o curso.

"Não há mulheres cursadas no Bope. Até há algumas do quadro de combatente, em outros setores. Tínhamos o projeto de adequar o curso para a presença de mulheres, com um teste de aptidão física (TAF) e treinamentos diferenciados, mas não acabou ocorrendo", diz Duarte.
Para mim, é um enorme desafio comandar o Choque por nenhuma outra mulher ter comandando uma tropa de elite no país. Mas não deixo a feminilidade de lado, por ser o que eu sou. Uso vestido, salto alto, maquiagem. Fora do quartel, eu sou a Cyntiane, não a comandante"
Cynthiane Maria Santos
Através da assessoria de imprensa, o Bope do Rio de Janeiro informou que não limita vagas pelo sexo e que tanto homens como mulheres podem se inscrever no curso. "As provas seletivas são as mesmas e não há previsão para modificação no edital, visando diferença em qualquer etapa do concurso".

Filha de militar do Exército, a tenente-coronel Cynthiane lembra que sempre teve o apoio da família na carreira, desde que ingressou na Academia da PM do Distrito Federal, em 1992. Nas ruas, ela trabalhou no policiamento de trânsito, na Guarda Presidencial e, por um ano, em missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Timor Leste.
"Quando me formei como PM, os tempos eram outros. As mulheres trabalhavam em grupos separados dos homens. Depois que fiz curso de pós-graduação, assumi a responsabilidade por áreas de ensino da polícia", relembra. "Resolvi conhecer um dos vários cursos realizados no Bope e o primeiro que fiz foi para me especializar na segurança de autoridades. Eu estava em ótima forma física e o comandante do Bope me convidou para ficar. Não tinha ideia do que me esperava".

No comando do Batalhão de Choque, que inclui pelotões que buscam conter assassinatos na região metropolitana do Distrito Federal, a oficial diz que a profissão lhe permite viver muitas emoções e "situações bem peculiares". "Quanto você está em uma troca de tiros, sua vida está em risco por milímetros. É uma situação em que você está muito exposto", diz.

Ela recomenda que mulheres tenham coragem para arriscar na carreira. "Para mim, é um enorme desafio comandar o Choque por nenhuma outra mulher ter comandando uma tropa de elite no país. Mas não deixo a feminilidade de lado, por ser o que eu sou. Uso vestido, salto alto, maquiagem. Fora do quartel, eu sou a Cyntiane, não a comandante."
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PROCURA-SE AGRESSOR





A DELEGACIA DE DEFESA DA MULHER DE TAUBATÉ DIVULGOU A FOTO DE RICARDO ALEXANDRE ALVES DE 37 ANOS, QUE ESTÁ FORAGIDO. ELE É PROCURADO POR TER ESFAQUEADO E ESTUPRADO A ESPOSA NA MADRUGADA DE SÁBADO PRA DOMINGO, NO BAIRRO CIDADE DE DEUS. ELE TAMBÉM É ACUSADO DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO CONTRA OS FILHOS E FAMILIARES. O TELEFONE DA DELEGACIA DA MULHER É O 3621-5499, E DO DISK DENÚNCIA É O 180.




ISSO É UM EQUIVOCO DO PT? OU ALGUÉM PODE ME EXPLICAR?


NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DE NITERÓI É O 22º TIRO NA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI 

Foi com muita perplexidade que li a nota informando que o primeiro secretário anunciado para a futura gestão do prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PT) foi o tenente-coronel PM Paulo Henrique Azevedo de Moraes, conforme notícia da coluna de Gilson Monteiro, publicada domingo no jornal O Globo, caderno Niterói. A indicação, segundo o jornal, foi após um encontro com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública Joé Mariano Beltrame. O oficial foi confirmado ontem como o novo Secretário de Segurança de Niterói. Foi ele o responsável técnico por julgar desnecessária a escolta para uma juíza tantas vezes ameaçada quando era lotado no Departamento Geral de Segurança Institucional (DGSEI) do Tribunal de Justiça. Ele assina vários documentos desprezando os apelos da magistrada. Documentos públicos que foram referendados pelos desembargadores Murta Ribeiro (2007 a 2009) e Luiz Zveiter (2009-2011), ambos presidentes do Tribunal de Justiça nos respectivos biênios. O oficial também era o comandante do 12° BPM (Niterói) por ocasião do assassinato da magistrada, com 21 tiros, na porta de casa, em Piratininga, na noite de 11 de agosto de 2011. Ele foi afastado do cargo após o fato, juntamente com o amigo e ex-comandante do 7° BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Cláudio Oliveira, apontado como mandante do crime e que está preso fora do estado. No curso das investigações da Divisão de Homicídios (DH), ficou provada a "parceria criminosa" envolvendo policiais dos dois batalhões. O homem que apontou o endereço da juíza e abriu caminho para seus algozes foi o soldado Handerson Lents, lotado no batalhão de Niterói, comandado à época por Paulo Henrique. O supervisor de oficiais do 12º BPM na noite do crime, coincidentemente, era um tenente com ligações pessoais com os réus e chegou a ser investigado como mais um possível envolvido na morte da juíza. Ele ficou de fora do relatório final da DH por um milímetro. Paulo Henrique e a juíza mantinham uma relação conflituosa, testemunhada por servidores da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde ela era titular. O oficial chegou a descumprir uma ordem da magistrada para retirar das ruas 5 PMs do 12º BPM que eram réus na 4ª Vara. A determinação da juíza só foi cumprida após a morte dela. A escolha desse oficial para a Secretaria de Segurança de Niterói deixa nossa família ainda mais insegura porque estamos às vésperas do primeiro julgamento dos 11 acusados, marcado para 4 de dezembro. Patrícia era nascida e criada em Niterói. Lá residem sua mãe, uma irmã, seus filhos, sobrinhos, primos e tios. Paulo Henrique também é de Niterói e mantém estreitas relações com o desembargador LUIZ ZVEITER, a quem serviu no DGSEI. Cabe lembrar que o desembargador é alvo de investigação pelo CNJ no caso da omissão da escolta da juíza. Como secretário de Segurança, será o tenente-coronel Paulo Henrique o responsável pela Guarda Municipal de Niterói, que tem membros inscritos no conselho de sentença e podem até participar do julgamento do caso. Ou seja, parte dos jurados sob o comando de Paulo Henrique pode julgar os réus, inclusive o seu amigo Cláudio Oliveira e seu subordinado no 12º BPM, Handerson Lents. Em janeiro, quando serão julgados mais três PMs acusados de matarem Patrícia, Paulo Henrique já terá tomado posse. Essa nomeação equivale a mais um tiro no cadáver sepulto da juíza. Uma total falta de sensibilidade política e de apreço à magistrada, que deu sua vida para escancarar a podridão que emana de parte da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Uma decisão que privilegia interesses políticos e despreza a memória de Patrícia Acioli, que nasceu e morreu na cidade que sempre amou, mas nunca mereceu uma homenagem da Prefeitura de Niterói. 

HUMBERTO NASCIMENTO LOURIVAL - jornalista e primo da juíza Patrícia Lourival Acioli
NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DE NITERÓI É O 22º TIRO NA JUÍZA PATRÍCIA ACIOL

Foi com muita perplexidade que li a nota informando que o primeiro secretário an
unciado para a futura gestão do prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PT) foi o tenente-coronel PM Paulo Henrique Azevedo de Moraes, conforme notícia da coluna de Gilson Monteiro, publicada domingo no jornal O Globo, caderno Niterói. A indicação, segundo o jornal, foi após um encontro com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública Joé Mariano Beltrame. O oficial foi confirmado ontem como o novo Secretário de Segurança de Niterói. Foi ele o responsável técnico por julgar desnecessária a escolta para uma juíza tantas vezes ameaçada quando era lotado no Departamento Geral de Segurança Institucional (DGSEI) do Tribunal de Justiça. Ele assina vários documentos desprezando os apelos da magistrada. Documentos públicos que foram referendados pelos desembargadores Murta Ribeiro (2007 a 2009) e Luiz Zveiter (2009-2011), ambos presidentes do Tribunal de Justiça nos respectivos biênios. O oficial também era o comandante do 12° BPM (Niterói) por ocasião do assassinato da magistrada, com 21 tiros, na porta de casa, em Piratininga, na noite de 11 de agosto de 2011. Ele foi afastado do cargo após o fato, juntamente com o amigo e ex-comandante do 7° BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Cláudio Oliveira, apontado como mandante do crime e que está preso fora do estado. No curso das investigações da Divisão de Homicídios (DH), ficou provada a "parceria criminosa" envolvendo policiais dos dois batalhões. O homem que apontou o endereço da juíza e abriu caminho para seus algozes foi o soldado Handerson Lents, lotado no batalhão de Niterói, comandado à época por Paulo Henrique. O supervisor de oficiais do 12º BPM na noite do crime, coincidentemente, era um tenente com ligações pessoais com os réus e chegou a ser investigado como mais um possível envolvido na morte da juíza. Ele ficou de fora do relatório final da DH por um milímetro. Paulo Henrique e a juíza mantinham uma relação conflituosa, testemunhada por servidores da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde ela era titular. O oficial chegou a descumprir uma ordem da magistrada para retirar das ruas 5 PMs do 12º BPM que eram réus na 4ª Vara. A determinação da juíza só foi cumprida após a morte dela. A escolha desse oficial para a Secretaria de Segurança de Niterói deixa nossa família ainda mais insegura porque estamos às vésperas do primeiro julgamento dos 11 acusados, marcado para 4 de dezembro. Patrícia era nascida e criada em Niterói. Lá residem sua mãe, uma irmã, seus filhos, sobrinhos, primos e tios. Paulo Henrique também é de Niterói e mantém estreitas relações com o desembargador LUIZ ZVEITER, a quem serviu no DGSEI. Cabe lembrar que o desembargador é alvo de investigação pelo CNJ no caso da omissão da escolta da juíza. Como secretário de Segurança, será o tenente-coronel Paulo Henrique o responsável pela Guarda Municipal de Niterói, que tem membros inscritos no conselho de sentença e podem até participar do julgamento do caso. Ou seja, parte dos jurados sob o comando de Paulo Henrique pode julgar os réus, inclusive o seu amigo Cláudio Oliveira e seu subordinado no 12º BPM, Handerson Lents. Em janeiro, quando serão julgados mais três PMs acusados de matarem Patrícia, Paulo Henrique já terá tomado posse. Essa nomeação equivale a mais um tiro no cadáver sepulto da juíza. Uma total falta de sensibilidade política e de apreço à magistrada, que deu sua vida para escancarar a podridão que emana de parte da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Uma decisão que privilegia interesses políticos e despreza a memória de Patrícia Acioli, que nasceu e morreu na cidade que sempre amou, mas nunca mereceu uma homenagem da Prefeitura de Niterói. 

HUMBERTO NASCIMENTO LOURIVAL - jornalista e primo da juíza Patrícia Lourival Acioli

terça-feira, 27 de novembro de 2012

EM DEFESA DO PT


“Neste momento, nós respondemos ao chamado da Executiva do PT a defender o partido. E nos comprometemos com a mais ampla unidade com todos os setores dispostos a defendê-lo em Debates e Atos Públicos!”.
 
 
Esta foi a principal decisão do ato público “em defesa do PT” realizado no último 24, no sindicato dos engenheiros, em São Paulo, que repudiou o julgamento político no STF (íntegra em anexo), e reafirmou “Mais do que nunca, nós defendemos o PT que ‘nasce da vontade de independência política dos trabalhadores, já cansados de servir de massa de manobra para partidos e políticos comprometidos com a atual ordem econômica’ (Manifesto de Fundação)”.
 
A proposta foi apresentada pela mesa do ato - Jacy Afonso e Julio Turra, Executiva da CUT; Gegê, Central de Movimentos Populares; Aton Fon, Consulta Popular; Adriano Diogo, deputado PT-SP; Juliana Cardoso, vereadora PT-SP; e Markus Sokol, membro do DN-PT – e aprovada pelos 500 (450 assinaram a lista) presentes ao evento, que foi ainda acompanhado por milhares de pessoas na noite do último sábado, em transmissão online pela TVLD do Diretório Regional do PT-SP.
 
Tomaram a palavra na tribuna, os ex-presidentes do PT José Genoino e José Dirceu, acusados na Ação Penal 470 no STF, e o senador Eduardo Suplicy. 
 
No plenário, presentes dirigentes sindicais e intelectuais, além de vários parlamentares - deputados José Zico Prado e Telma de Souza, vereadores da capital e do interior paulista, inclusive de outros Estados.
 
A atividade marcou a abertura do 5º Encontro Nacional do Diálogo Petista com delegações de 14 estados.
 
O ato foi encerrado com o grito “PT na rua, a luta continua!”.
 
Momentos do ato estão disponíveis no youtube.
 
 
(Markus Sokol, membro do Diretório Nacional do PT) 

Brasil tem o maior ganho de bem-estar em 5 anos entre 150 países


27/11/12 - 13h27
Brasil tem o maior ganho de bem-estar em 5 anos entre 150 países

O Brasil é o País que mais investiu em bem-estar social de sua população nos últimos cinco anos e os programas de redistribuição de renda, como o Bolsa Família, contribuíram de maneira decisiva para esse resultado.


De acordo com o levantamento feito pela empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group (BCG) entre 150 países e publicado na edição desta terça-feira do Jornal Valor Econômico, o Brasil foi o que mais utilizou seu crescimento econômico para garantir a elevação do padrão de vida de sua população. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de um país que tivesse registrado expansão anual de 13% da economia – ou seja, mais do que o dobro do crescimento econômico brasileiro.
A consultoria comparou indicadores econômicos e sociais de 150 países e criou o Índice de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Seda, na sigla em inglês), com base em 51 indicadores coletados em diversas fontes, como Banco Mundial, FMI, ONU e OCDE e concluiu que a redistribuição de renda no nos últimos anos garantiu a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Nessa comparação de progressos recentes alcançados, o Brasil lidera com 100 pontos, pontuação máxima atribuída ao país que melhor se saiu nesse critério de avaliação. Aparecem a seguir Angola (98), Albânia (97,9), Camboja (97,5) e Uruguai (96,9). A Argentina ficou na 26ª colocação, com 80, 4 pontos. Chile (48º) e México (127º) ficaram ainda mais atrás.
“O Brasil diminuiu consideravelmente as diferenças de rendimento entre ricos e pobres na década passada, o que permitiu reduzir a pobreza extrema pela metade. Ao mesmo tempo, o número de crianças na escola subiu de 90% para 97% desde os anos 90”, diz o texto do relatório “Da riqueza para o bem-estar”, que será oficialmente divulgado nesta terça-feira (27). O estudo também faz referencia ao programa Bolsa Família, destacando que a ajuda do Governo às famílias pobres está ligada à permanência da criança na escola.
Foram usados dados disponíveis para todos os 150 países e que fossem capazes de traçar um panorama abrangente de dez diferentes áreas: renda, estabilidade econômica, emprego, distribuição de renda, sociedade civil, governança (estabilidade política, liberdade de expressão, direito de propriedade, baixo nível de corrupção, entre outros itens), educação, saúde, ambiente e infraestrutura.
O ranking-base gerou a elaboração de mais três indicadores, para permitir a comparação do desempenho, efetivo ou potencial, dos países em momentos diferentes: 1) atual nível socioeconômico do país; 2) progressos feitos nos últimos cinco anos; e 3) sustentabilidade no longo prazo das melhorias atingidas.
Entre os países que ocupam os primeiros lugares nesse ranking de melhoria relativa dos padrões de vida da população nos últimos cinco anos, a renda per capita anual é muito diversificada, indo desde menos de US$ 1 mil em alguns países da África até os US$ 80 mil verificados na Suíça. Além do Brasil, mais dois países sul-americanos - Peru e Uruguai - aparecem na lista dos 20 primeiros. Também estão nela três países africanos que em décadas passadas estiveram envolvidos em guerras civis - Angola, Etiópia e Ruanda - e que nos anos recentes mostram fortes ganhos em relação a padrão de vida. Da Ásia, aparecem na relação Camboja, Indonésia e Vietnã.
Nova Zelândia e Polônia também integram esse grupo. O crescimento médio do PIB neozelandês foi de 1,5%, mas a melhora do bem-estar foi semelhante à de uma economia que estivesse crescendo 6% ao ano. Na Polônia e na Indonésia, que atingiram crescimento médio do PIB de 6,5% ano, o padrão de vida teve elevação digna de uma economia em expansão de 11%.
O estudo também compara o desempenho recente dos Brics - além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - na geração de mais bem-estar para os cidadãos. Se em relação à expansão da economia, o Brasil ficou atrás dos seus parceiros entre 2006 e 2011, o país superou a média obtida pelo bloco em áreas como ambiente, governança, renda, distribuição de renda, emprego e infraestrutura, diz Orglmeister. China, Rússia, Índia e África do Sul aparecem apenas em 55º, 77º, 78º e 130º, respectivamente, nessa base de comparação, que é liderada pelo Brasil.
(PT no Senado, com informações do Jornal Valor Econômico)

EDITORIAL - 25 de novembro Dia Internacional da não violência contra a Mulher

 

EDITORIAL - 25 de novembro Dia Internacional da não violência contra a Mulher



No dia 25 de novembro foi lançada a CAMPANHA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES e se estenderá até o dia  10 de dezembro, "Dia Internacional dos Direitos Humanos".
A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta de atos extremamente violentos cometidos contra mulheres na América Latina. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.
Organizações de mulheres reunidas em Bogotá, Colômbia, em 1981 instituíram o dia 25 de novembro como “Dia da Não Violência Contra a Mulher”, homenageando as irmãs mortas e em 1999, a Assembléia Geral da ONU proclama essa data como “Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher”.
Mais uma vez publicamente manifestamos nossa indignação frente à violência sexista que ainda submete tantas mulheres. Nos diferentes espaços da vida social as mulheres continuam a ser humilhadas, desrespeitadas, espancadas.
Porém, não podemos também deixar de reconhecer, que a sociedade brasileira têm repudiado a violência gratuita que afeta a vida das mulheres. Hoje, já não dizemos que “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, há um processo de mudança de mentalidade que, lentamente, caminha na contra mão do senso comum que legitima o domínio masculino frente às mulheres. Isso significa que abrimos um caminho novo, para que as mulheres não se submetam mais aos maus tratos e humilhações, seja em casa, no trabalho, na academia, nas igrejas, nos espaços de lazer.
Mas, há setores sociais que insistem em continuar sendo anti-democráticos e não reconhecem o valor das mulheres.  Católicas pelo Direito de Decidir, vem publicamente denunciar entre tantas violências, a violência institucional e simbólica que marca a vida das mulheres no âmbito religioso: somos vistas como consumidoras de bens espirituais, trabalhamos nas pastorais, mas não temos acesso à produção do saber e o sagrado é para nós, espaço de interdição.
Há inúmeros exemplos que evidenciam o fechamento da Igreja para implementar institucionalmente práticas mais democráticas e que não sejam excludentes. Neste momento, nos solidarizamos com o Padre Roy Bourgeois, de nacionalidade belga, fundador da SOAW-Escola das Américas,  que por querer uma igreja mais igualitária e apoiar a ordenação de mulheres como sacerdotes, foi excomungado por decisão da Congregação Vaticana para a Doutrina da Fé no dia 19 de novembro passado. Depois de servir à Igreja durante 40 anos, agora está sendo desvinculado da ordem Maryknoll. Tal atitude vinda da hierarquia católica nos envergonha e nos entristece. Todo nosso apoio e solidariedade ao padre Roy Bourgeois.
Por outro lado, há no Brasil, mulheres abusadas sexualmente por padres e pastores que não respondem judicialmente por seus atos e continuam sendo acobertados por suas instituições. A gravidade de tais situações nos obriga uma vez mais a não calar nossa indignação. Por isso nesse dia defendemos a igualdade de direitos e o respeito às mulheres em todos os espaços sociais!  
Católicas pelo Direito de Decidir

Vital e Nilda lamentam que a PB já ocupe a 4ª colocação em número de mortes de mulheres e cobram plano contra assassinatos


De janeiro a outubro deste ano 120 mulheres foram executadas no Estado numa projeção de uma morte a cada 60 horas
Na manhã desta terça-feira-feira (27) o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) reafirmou sua bandeira de luta ao lado da deputada federal peemedebista Nilda Gondim em prol de programas de enfrentamento à violência contra a mulher e a autonomia feminina. Neste âmbito Vital e Nilda destacam a importância do Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher comemorado no último domingo (25) e cobram informações do Estado a cerca da previsão orçamentária destinada aos programas de proteção á mulheres agredidas.
Vital do Rêgo que vem acompanhando a deputada Nilda e os integrantes Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra as mulheres, em alguns compromissos, revelou que foi muito positiva a vinda da comissão ao Estado, pois foi constatado que na Paraíba falta um plano de segurança pública para a prevenção e o enfrentamento dos homicídios de mulheres no estado.
Dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social mostram que só até outubro deste ano 120 mulheres foram assassinadas no estado. Ou seja, em média, uma mulher é assassinada a cada 60 horas na Paraíba.
Conforme o Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari, a Paraíba ocupa a 4ª colocação nacional em número de mortes de mulheres. João Pessoa é a segunda capital onde mais mulheres foram assassinadas. Dos assassinatos de mulheres, 60% estão concentrados na capital e região metropolitana. “João Pessoa é a segunda capital do país no número de assassinatos de mulheres, com 12,4 homicídios por grupo de 100 mil mulheres. A Paraíba é a 4°estado em assassinatos de mulheres, segundo dados de 2012 do Mapa da Violência, elaborado pelo Instituto Sangari/Ministério da Justiça. O índice de homicídios no estado é de seis por 100 mil mulheres, bem acima da média nacional de 4,4. Infelizmente na Paraíba os casos de violência contra a mulher aumentaram em 87,67% este ano. Conclamo os paraibanos a se erguerem contra essa violência que tem crescido no nosso Estado”, afirmou Nilda.
Vital, Nilda e a relatora da CPMI, senadora Ana Rita (PT-ES), não concordaram com as declarações do secretário de Segurança Pública, Cláudio Coelho Lima, que atribuiu à falta de programas de enfrentamento a violência contra as mulheres ao fato do aumento do envolvimento das vitimas com as drogas. Ana, afirmou que o envolvimento de mulheres com as drogas não pode justificar a falta de um plano estratégico de segurança pública e nem de ações para enfrentar a violência doméstica. Ela disse que é preciso elaborar um plano com rapidez para evitar mais mortes de mulheres.
Outra constatação da CPMI no estado, que o senador Vital cobra inventivos trata-se da faltam delegacias especializadas para o atendimento as mulheres vítimas de violência. A Paraíba tem nove delas para atender 223 municípios. Um dossiê com denuncias entregue à CPMI pelo Movimento de Mulheres aponta, ainda, a demora na concessão das medidas de proteção por parte da Justiça. “Estamos, portanto, diante de um imenso desafio – proponho um pacto entre os poderes para o planejamento de ações que visem à consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres por meio da implementação de políticas públicas integradas em todo território nacional, como o aumento de delegacias especializadas no combate à violência contra a mulher na Paraíba. Pois cerca de 32% dos assassinatos de mulheres na Paraíba não tiveram um suspeito identificado ou preso, de acordo com dados divulgados pelo próprio governo do Estado referente aos crimes cometidos este ano. Os direitos das mulheres são direitos humanos e uma vida sem violência é um direito das mulheres”, destacou Vital.
Também foram feitas denúncias sobre a dificuldade para registros adequados de boletins de ocorrência e a falta de capacitação de pessoal que compromete o atendimento as mulheres em situação de violência.
Recentemente o senador peemedebista conclamou os gestores paraibanos a apresentarem propostas para os projetos Mulheres da Paz e Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo), que via Ministério da Justiça investirá mais de R$ 12 milhões. A capital do Estado concentra um dos maiores índices desses assassinatos. Cerca de 27 outros municípios também registraram mortes. Ambos parlamentares apelam que a população divulgue casos de violência contra as mulheres através do Disque 197 e do 180, o Disque Nacional.
O parlamentar peemedebista vem constantemente apoiando politicas públicas em prol da autonomia feminina como a aprovação no Plano Pluri Anual de 211 metas e 50 objetivos distribuídos em 21 programas temáticos que compreendem o atendimento específico ou serviços com forte impacto na vida das mulheres brasileiras, como a ampliação e a oferta de cursos de profissionalização articulados com elevação de escolaridade, atendendo a 100 mil mulheres e o acréscimo da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 para o atendimento internacional, dentre outras tantas.  Ele cita ainda algumas das ações desenvolvidas pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo em Campina em prol do combate a violência contra a mulher, a exemplo da Casa da Mulher que recebe vitimas de violência doméstica e que na época da sua instalação era a única unidade ativa no Estado.
O senador Vital já se propôs para intermediar a junto ao Ministério da Justiça a vinda de mais integrantes da Força Nacional de Segurança para o Estado, visando uma melhora significativa na resolução dos casos, pois afirma que até os dias atuais só foram concluídos apenas 8,83% destas investigações, isso quer dizer que 81,17% dos inquéritos estão em abertos e os autores e co-autores dos homicídios não serão julgados pelo Tribunal do Júri paraibano. “Meu objetivo como da sociedade paraibana é evitar que estes homicídios prescrevam pelo decurso do tempo. Devido à falta de conclusões dos seus inquéritos”, afirmou.
Assessoria

Interior da Paraíba entregue aos bandidos!


Homens em motos invadem cidade e explodem agência no Agreste



Banco Bradesco explodido

A Polícia Militar da Paraíba registrou na madrugada desta terça-feira (27), uma explosão a agência do Banco Bradesco, na cidade de Puxinanã, localizada no Agreste paraibano.

De acordo com a PM de Campina Grande, moradores da cidade informaram que, por volta das 3h20, seis homens armados chegaram em três motos, arrombaram a porta principal do banco, montaram os explosivos e detonaram a agência.
Em poucos minutos, a quadrilha levou o dinheiro existente na agência e durante a fuga, os assaltantes se dividiram e fugiram parte com destino a cidade de Montadas e Distrito de São José da Mata.
Peritos da Polícia Civil vão analisar para saber se o circuito interno de câmeras filmou a ação da quadrilha. O banco não possui alarme.
Portal Correio
27/11/2012

Três mulheres reconhecem ‘tarado dos Bancários’ que é suspeito de envolvimento com a morte de Rebecca



Tarado dos 

Bancários

Três mulheres que foram abusadas sexualmente reconheceram o acusado, Antônio dos Santos Monteiro Júnior, 34 anos, ontem na Central de Polícia, em João Pessoa, pelos crimes de que foram vítimas. Apontado como o “Tarado dos Bancários”, e preso no último sábado, em Mangabeira, a polícia agora investiga se ele teria sido responsável pelo estupro e assassinato de Rebecca Cristina Alves Simões, 15 anos, ocorrido em 11 de julho de 2011.

De acordo com o delegado Fábio Pontes, após a veiculação da notícia da prisão de Antônio dos Santos, as vítimas procuraram a 9ª Delegacia Distrital onde prestaram queixas e em seguida foram acompanhadas para a Central de Polícia, no bairro do Varadouro, onde o acusado está detido. “As vítimas relataram que ele se aproximava delas e anunciava o assalto. Armado com um revólver, ele as levava para matagais onde as abusava sexualmente. Acreditamos que ele seja responsável por muitos outros crimes e que outras vítimas devam reconhecê-lo nos próximos dias. Ele permanecerá detido na carceragem da Central de Polícia por mais três dias”, explicou.
Uma adolescente de 14 anos que foi violentada em fevereiro deste ano, na orla da Praia do Cabo Branco e deu a luz a um filho do estuprador, deve comparecer a Central de Polícia amanhã. De acordo com o delegado Fábio Pontes, ela está viajando com a família, mas já foi informada da prisão do suspeito e retornará a Capital para tentar o reconhecimento.
Antônio dos Santos foi preso na tarde do último sábado por homens do 5º Batalhão da Polícia Militar, após ter abusado de uma menina de 14 anos. A vítima contou que o primeiro contato com o acusado ocorreu na rua onde ela residia, no conjunto Cidade Verde, em Mangabeira quando ele a teria abordado para pedir informações. Ela estava acompanhada da mãe e foi ameaçada por ele que estava armado. “Ele me viu na esquina e me parou e disse que era um assalto. Minha mãe mostrou o dinheiro e o celular, e ele não quis. Então começou a me puxar pra cima dele, aí botou a mão dentro da minha blusa. Eu tentei tirar a mão dele, e então ele puxou meu short. Quando ele puxou, eu gritei. Aí ele mostrou a arma e pediu pra eu não gritar, depois falou que eu não precisava me preocupar porque ele não ia me fazer mal”, contou a adolescente.
Poucos dias depois do crime, o acusado foi visto observando a vítima, nas proximidades do Colégio da Polícia Militar, onde a jovem estava. Familiares então acionaram o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) que enviou uma viatura ao local. Antônio dos Santos foi preso em flagrante. Com ele, a polícia encontrou uma moto modelo Falcon de cor preta, com roupas escondidas na carenagem. “Ele costumava praticar abordagens com roupas guardadas na moto, e após o crime ele as trocava para não ser reconhecido pela Polícia”, revelou o delegado Fábio Pontes.
Ataques ocorriam em bairros da zona sul
Antônio dos Santos Monteiro Júnior, 34 anos abordava suas vítimas, mulheres, com o uso de uma moto e segundo a polícia há suspeitas de que ele usava também um carro. Após roubá-las, ele as abusava sexualmente. Os crimes eram cometidos em bairros da zona sul da Capital, a exemplos dos Bancários, Valentina e Mangabeira. Como sua última vítima residia próxima a casa de Rebecca Cristina Alves Simões, no conjunto Cidade Verde em Mangabeira e ela foi abordada no caminho para o colégio onde Rebecca estudava, a polícia não descarta participação dele na morte da estudante de 15 anos, em julho do ano passado.
A delegada designada em caráter especial para investigar o assassinato de Rebecca Cristina garantiu que vai apurar a suspeita, e que será solicitado o recolhimento de material genético do acusado para confronto com o encontrado no corpo de Rebecca. “Tenho que apurar toda denúncia que chegar, não posso descartar nada. Nunca nos chegou nenhuma denúncia do envolvimento dele na morte dela, mas não vou ignorar nenhum suspeito”, garantiu Ranielle Vasconcelos.
Antecedentes
Segundo o delegado Fábio Pontes, Antônio dos Santos Monteiro Júnior, 34 anos responde a dois processos na justiça por roubo e estupro. Ele foi detido em 12 de setembro de 2011 no bairro de Ernane Sátiro, pelo então comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Souza Neto.
Na ocasião os policiais encontraram anéis, relógios, aparelhos celulares, talões de cheques, cartões de crédito, notebooks, um revólver e uma moto Titan de cor Preta que era utilizada nos assaltos. Seis mulheres reconheceram Antônio como o responsável pelos assaltos que sofreram.
Ele é acusado ainda de estuprar várias mulheres entre os anos de 2010 e 2011 no bairro dos Bancários. Ele abordava as vítimas e as obrigava a entrar no veículo, onde as levava para matagais onde eram estupradas. Depois de cometer os crimes, ele as deixava nas proximidades do local onde as pegava.
Jornal CORREIO