sábado, 23 de fevereiro de 2013

Haddad quer multar dono de calçada danificada já na primeira fiscalização


EXCELENTE IDEIA PARA O
PREFEITO DE JOÃO PESSOA LUCIANO CARTAXO. SE NÃO TEM A LEI  TA NA HORA DO VEREADOR FUBA INICIAR A MOBILIDADE PARA PEDESTRE. VALE A PENA VISITAR OS COMERCIANTES E FALAR SOBRE O TEMA.

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FolhaPress



Por Evandro Spinelli 
SÃO PAULO, SP, 22 de fevereiro (Folhapress) - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou ontem que vai mandar à Câmara Municipal um projeto de lei para permitir que os proprietários de calçadas danificadas ou mal conservadas sejam multados já na primeira fiscalização. 
Hoje, a multa só é permitida na segunda visita do fiscal. Na primeira, o proprietário é apenas notificado. 
Haddad disse, no entanto, que a multa só terá validade 30 dias após a notificação. Caso o proprietário, nesse período, conserte a calçada e informe a prefeitura, a multa deixa de valer. 
Dessa forma, deixa de haver necessidade de uma nova visita do fiscal - coisa que nunca acontece mesmo no prazo de 30 dias - e reduz o número de processos. 
Em janeiro do ano passado, a prefeitura triplicou o valor da multa aplicada aos proprietários de calçadas danificadas, mas os passeios continuam com problemas em todas as regiões da cidade. 
Hoje, o valor da multa é de R$ 300 por metro linear de calçada, independentemente do tamanho do terreno - antes, o valor era de R$ 100, mas o valor era multiplicado apenas pela área danificada. 
Haddad disse ainda que o projeto vai prever que, caso o proprietário pague a multa, o dinheiro será usado para consertar a sua calçada. 
Atualmente, segundo uma estimativa preliminar do prefeito, apenas 10% das multas são efetivamente pagas. 
Para ele, isso ocorre porque o infrator sabe que, mesmo que não pague, nada vai acontecer com ele. Por isso, as multas serão incluídas no Cadin (cadastro municipal de inadimplentes) e cobradas, mesmo que judicialmente. 
"Nós não queremos o dinheiro da multa. Queremos as calçadas em bom estado", afirmou o prefeito. 
O projeto deve ser encaminhado na semana que vem à Câmara. Para entrar em vigor, precisa ser aprovado pela maioria dos vereadores, o que não tem prazo para ocorrer.  

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