domingo, 10 de março de 2013

Em discurso no plenário, Dr. Rosinha elogia “alto nível de organização e politização” do Movimento de Mulheres Camponesas


Em discurso no plenário, Dr. Rosinha elogia “alto nível de organização e politização” do Movimento de Mulheres Camponesas
Publicado em: 05/03/2013 11:48:15
Em discurso no plenário, Dr. Rosinha elogia “alto nível de organização e politização” do Movimento de Mulheres Camponesas
Cerca de mil mulheres de 23 estados brasileiros se reuniram de 18 a 21 de fevereiro, em Brasília, para o I Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas. O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) lembrou o encontro em discurso no plenário, na terça-feira (26). Dr. Rosinha elogiou o “alto nível de organização e politização” do encontro, que também contou com representantes da Europa, África e de outros países da América Latina.

Além do principal tema do encontro, a violência contra a mulher, também foram discutidos assuntos como a produção de alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos, além dos transgênicos. “Afinal, historicamente o Movimento de Mulheres Camponesas se organizou combatendo o agronegócio e a produção de commodities. É a tônica do movimento desde sua fundação”, discursou Dr. Rosinha. 

“O feminismo não propõe a guerra entre os sexos e sim a construção de novas relações sociais de trabalho, econômicas e de valores. O feminismo proposto por essas mulheres não se descola das lutas sociais e é contra o atraso representando pelo latifúndio”, continuou o deputado.

O momento político propiciado pelos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que investiga os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar, também encontrou eco na pauta do Encontro de Mulheres Camponesas. O movimento participa de grupo de trabalho encarregado de coletar e trazer a público dados sobre as violações de direitos humanos ocorridas no campo.

O parlamentar ainda elogiou a maneira encontrada pelas participantes do encontro de mostrar solidariedade às vítimas de escalpelamento na região amazônica, com a doação de cabelos para a confecção de perucas. Os escalpelamentos são causados pelos motores sem proteção dos barcos que navegam por estados como Amazonas, Pará e Amapá. Muitas têm o couro cabeludo arrancado ainda crianças, e ficam mutiladas pelo resto da vida.

O Encontro foi encerrado com uma marcha pela Esplanada dos Ministérios, que reuniu cerca de três mil mulheres.

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