terça-feira, 3 de julho de 2012


03/07/2012 11h50 - Atualizado em 03/07/2012 11h50

Mãe suspeita de jogar recém-nascido 



em buraco é solta na Paraíba


Suspeita passou mal em delegacia e precisou de atendimento médico.
Justiça concedeu liberdade provisória com acompanhamento psicológico.

A mulher que é suspeita de jogar o filho em um buraco depois de dar à luz na cidade deSolânea, no Brejo paraibano, recebeu a liberdade provisória e está internada no Hospital Municipal da cidade. De acordo com a Polícia Civil, ela passou mal enquanto estava presa da delegacia distrital e foi levada para o hospital da cidade, onde ficou internada.
O delegado Diórgines Ferreira disse que o juiz de Solânea concedeu a liberdade provisória depois de sucessivos casos de mal-estar da suspeita. "Ela foi levada para o hospital e atendida pela mesma médica que a recebeu quando ela teve o filho. Ela vai ficar sete dias internada e depois receberá acompanhamento social e psicológico em casa. A suspeita já não está mais sob custódia da polícia, e sim da Justiça", disse.
Diórgines revelou que antes de jogar a criança no buraco no quintal de casa, a adolescente de 18 anos teria cortado a placenta na tentativa de abortar o menino e, por isso, estaria passando mal. "Ela fez tudo de caso pensado e deve responder por isto, mas é preciso entender os fatos", concluiu.
O estado de saúde da criança é grave. Ele continua internado no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba se alimentando através de sonda. O menino está sendo chamado de Vitório no hospital pelo fato de ter sobrevivido.
A Polícia Militar chegou até a suspeita depois que ela deu entrada no hospital de Solânea alegando cólicas e hemorragia. A médica teria desconfiado de uma tentativa de aborto e chamou a polícia, que acompanhou a mulher até a casa dela e descobriu que as dores e o sangramento era porque ela tinha acabado de dar à luz uma criança. O menino foi encontrado vivo em buraco no quintal da casa.
A mãe foi presa em flagrante. Ainda de acordo com a polícia, ela estaria grávida há nove meses e tentou esconder da família e do pai da criança com receio da atitude de todos. A Polícia Civil informou que a suspeita seria transferida para o Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa, mas acabou recebendo a liberdade provisória e agora aguarda o julgamento em liberdade, com a condição de não sair da comarca de Solânea.
VAMOS CONTAR COM UM OLHAR FEMINISTA

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