terça-feira, 22 de novembro de 2011

ABRE ALAS QUE ELAS VÃO PASSAR


CAMINHADA DA PAZ: PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER- DIA 26 DE NOVEMBRO EM PICUÍ.
                            “Toda Mulher tem direito a uma vida livre de violência”
A Caminhada da Paz: Pelo Fim da Violência Contra a Mulher está relacionada aos dezesseis dias de ativismo pelo o fim da violência contra as mulheres, que faz parte da campanha mundial realizada em cento e trinta Países, também fará memória as irmãs Minerva, Pátria e Maria Teresa que foram brutalmente assassinadas pelo governo ditador da República Dominicana, em 25 de novembro de 1960, por se opor ao regime da ditadura de Rafael Leônidas. No Curimataú, nós estaremos lembrando Adriana que foi assassinada no seu ambiente de trabalho pelo seu ex-marido em 2002 na Cidade de Picuí e Luciana que foi assassinada 2010 na praça pública de Cuité ao sair da igreja também pelo seu ex-namorado.
Na Paraíba, segundo os dados do Centro 8                RESUMO
de Março de janeiro a outubro 41 Mulher foram assassinadas, 51 foram ameaçadas de homicídio.
Com relação ao estupro a Paraíba registrou: 20 mulheres estupradas, 35 adolescentes e 32 crianças, somando 87 estupros e 30 tentativas.
As agressões foram 63, isto é, as mulheres que denunciaram porque muitas se sentem sem apoio e forças para tornar público á situação de violência que enfrenta no dia a dia. 


A importância do evento se justifica por tornar público e notório á situação de violência em que se encontram as mulheres do Território do Curimataú, além da sintonia que a Caminhada da paz terá com as mulheres do planeta que tem no seu cotidiano lutado por uma vida sem violência entre os gêneros.  Na caminhada as mulheres terão oportunidade de expressar a sua insatisfação com relação ao modelo de sociedade desigual e opressor ainda presente no Curimataú, bem como ausência de políticas públicas eficientes que as assegure qualidade de vida para as mesmas.
A Caminhada pela Paz será um momento oportuno para reafirmamos o enfrentamento que precisamos dá a todos os tipos de violência contra a mulher, pois não podemos permanecer omissas diante dor e subserviência a qual vivem submetidas muitas mulheres, além disso, iremos evidenciar que esse modelo de sociedade opressora e violenta não serve para nós mulheres, ou seja, não é o mundo que queremos para nem um ser humano.

Objetivo Geral:
·        Fortalecer as mulheres que vivem em situação de violência para que possam recuperar a auto-estima e denunciar o agressor, bem como despertar na sociedade em geral o sentimento de solidariedade, para com as mulheres em situação de violência, além da sintonia com as mulheres que foram assassinadas na região do Curimataú.
·        Sensibilizar e evidenciar para a sociedade que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos;
·        Estimular as mulheres em situação de violência a recuperar a auto-estima e denunciar o agressor;
·        Divulgar a Lei Maria da Penha;
·        Exigir dos gestores e gestoras políticas públicas eficientes que atendam as mulheres em situação de violência;
·        Despertar nas mulheres a coragem para  dá enfrentamento a violência que as mesmas vivem  no seu cotidiano.
·        Fazer sintonia com as mulheres ativistas do mundo inteiro, que no seu fazer cotidiano, estão dando enfrentamento à violação dos direitos das mulheres. 
     
                                     

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