Este trabalho discute aspectos relevantes da construção social das notícias sobre homicídios femininos. É através da análise do agendamento dos crimes contra as estudantes Maria Cristina Batista e Márcia Barbosa, ambos ocorridos na década de 1990, no estado da Paraíba, que nos é possível melhor compreender como se processa a
inclusão do debate sobre a violência de gênero na mídia. A agenda-setting enquanto processo de construção social da realidade é por nós considerado um espaço de
investigação fundamental para compreendermos a relevância e o papel da mediação do gênero na imprensa, especialmente enquanto fenômeno de significação social em que interagem jornalistas, feministas e poder público na dinâmica de produção social de
sentido sobre os crimes contra mulheres.
Palavras-chave: Agendamento. Gênero. Violência. Representações sociais
http://www.cchla.ufpb.br/ppgc/smartgc/uploads/arquivos/6e08a918d920101009063346.pdf
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