quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DONA ZEFINHA - MULHER DE FIBRA-Concurso Público de Pitimbu - PB


A Dra.  Douraci  Vieira -  SPM - PB, em parceria com a Sec. de Turismo organizou um stand no SALÁO DE ARTESANATO NA PARAIBA,  foi uma experiencia muito rica. A equipe discutiu muito, inicialmente achavamos que náo tinha muito a ver com a secretaria, mas fizemos muitas reunioes e descobrimos um veio de organiza;áo das mulheres artesás. Como esse bloger tem como objetivo juntar retalhos, escontramos um texto muito interessante sobre a Dona Zefinha.
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto a seguir para responder às questões de 01
a 09.

Dona Zefinha, ‘mulher de fibra’

Foi na palha do coqueiro que Maria José do
Nascimento, a Dona Zefinha, encontrou a matéria prima
para transformar fibra em artigo de decoração.
Do trançado entre os dedos, da inspiração que vem da
porta de casa e da criatividade que surge de um talento
nato, a artesã descobriu o jeito de criar luminárias,
flores, caixas e gerar fonte de renda para comunidades
inteiras.
Natural de Pitimbu, litoral sul da Paraíba, Dona
Zefinha se tornou especialista no artesanato feito com
fibra. Com mais de quatro décadas de experiência, ela
ensinou a técnica em vários municípios paraibanos e
pernambucanos. Aos 66 anos de idade, ela recebeu o
título de mestra na arte da fibra e concorre a um
prêmio nacional do Ministério da Cultura.
“Ando léguas e léguas atrás de material. Tem hora
que minhas pernas doem, mas foi assim que criei
meus dois filhos. Gosto tanto desse trabalho que só
vou deixar de tecer quando Deus me levar.”
Dona Zefinha é a homenageada do XI Salão de
Artesanato Paraibano que, este ano, tem como tema
‘Mãos de fibra’. O evento começará no dia 17 deste
mês, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João
Pessoa, e terá duração de um mês.
A gestora do programa de Artesanato Paraibano,
Marielza Targino de Araújo, disse que a intenção do
governo é homenagear, através de Dona Zefinha,
todos os artesãos que trabalham com fibra no estado.
“No local onde mora, Dona Zefinha ensinou às
pessoas como trabalhar com a fibra e ganhar dinheiro
com isso. Há, pelo menos, dois grupos em Pitimbu
que sobrevivem com os ensinamentos passados por
ela. Sem saber, ela se tornou uma preservadora dessa
cultura local”, observa Marielza Targino.
Paraíba da Gente, dezembro/2009



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