quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FAZER CAMPANHA FORTALECENDO A LEI MARIA DA PENHA

















Conteúdo e princípios


A Campanha Ponto Final Na Violência Contra Mulheres e Meninas tem como objetivo reduzir a aceitação social e a naturalização da violência contra as mulheres. Tal proposta se relaciona com o questionamento dos padrões culturais da sociedade, com a discussão sobre as relações desiguais de gênero e inclui o debate sobre a diversidade étnico-racial, geracional e social.

Esta Campanha se baseia em fundamentos éticos acordados internacionalmente acerca da responsabilidade com as mulheres em situação de violência, de forma a jamais expor suas vidas em risco, trabalhar em rede e incluir lideranças já existentes nas comunidades. É uma ação complementar a todos os esforços já existentes, governamentais e não- governamentais cujo foco é o enfrentamento da violência contra as mulheres, bem como o compartilhamento de estratégias com redes e articulações, organizações de diferentes ordenamentos jurídicos, pessoas e profissionais de um modo geral.


Estratégias

A Coordenação Executiva da Campanha Ponto Final propõe as seguintes estratégias e mensagens a serem veiculadas e implementadas pela Campanha em todo o território nacional:

- Fomentar estratégias que questionem a naturalização da violência contra as mulheres. 
- Inclusão do enfoque de gênero, raça e classe social nas discussões a cerca da violência contra as mulheres e meninas.
- Veiculação de mensagens com uma proposta política de transformação, sem que estas apresentem as mulheres somente como vítimas. 
- Inserção dos homens na Campanha não como aliados, mas sim como iguais e fazer pactos políticos com os homens.
- Inclusão de todas as formas de violência contra as mulheres.
- Enfoque nas relações de gênero, reafirmando que a violência contra as mulheres é baseada no fato de que somos mulheres. 
- Abordagem das causas estruturais da violência contra as mulheres, que é parte da construção social de ser homens e mulheres.
- Questionamento das estruturas que sustentam a violência contra as mulheres, como o sistema político vulnerabiliza os direitos das mulheres. 
- Incorporação de agentes das áreas da segurança pública, educação, saúde, cultura e de outros setores públicos para ampliar a discussão em torno desta temática.
- Incorporação dos elementos locais/especificidades da violência contra as mulheres.
- Inclusão da questão das liberdades laicas no debate sobre a violência contra as mulheres e meninas.

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