sábado, 29 de setembro de 2012

"Ninguém teme cara feia nem cultura do ódio instalada no Estado.'


Nonato exige compostura do governador e Agra diz que é perseguido por fazer mais


Agra diz que em 2,5 anos fez mais do que RC em 6,5 anos

Dois dos mais importantes e próximos ex-assessores do governador Ricardo Coutinho resolveram abrir as baterias contra as ameaças e ações de perseguição que dizem comprovar na atual sucessão municipal. O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, disse em discurso, ontem, que é perseguido pelo chefe do executivo apenas por saber e fazer mais do que o ex-aliado. Já o candidato a vice, Nonato Bandeira, advertiu RC exigindo compostura porque ninguém teme cara feia nem cultura do ódio instalada no Estado.
Luciano Agra durante passeata e comício no Busto de Tamandaré, em Tambau, pontuou uma série de ações que tem desenvolvido ao longo dos 2,5 anos com resultados duas, três maiores do que na fase de 6,5 anos do ex-prefeito e atual governador. “Este é o mal que me faz conviver com clima de terrorismo absurdo, simplesmente porque tenho feito muito mais por nossa cidade em pouco tempo”.
Agra acusou Ricardo de estar criando clima de terror entre o funcionalismo. “Minha gente estamos vacinados contra esta impostura de quem não consegue conviver com o bem, com a democracia e ameaça para os próximos dias operações de guerra como se a vida política vivesse do vale tudo”.
NA FERIDA – Já o candidato Nonato Bandeira resolveu apontar diretamente para o governador dizendo que ninguém tem medo do seu mau humor e de suas maldades sem fim. “Governador, tenha compostura!” – afirmou ele acrescentando que “a cidade de João Pessoa já optou pela liberdade, por conviver com formas de política mais decentes e não tem medo das ameaças, inclusive contra pessoas que lhe foram fundamentais nas suas conquistas e hoje vivem perseguidas de forma injusta e imoral”, referindo-se a Alexandre Urquiza.
Bandeira no inicio lembrou verso de Geraldo Vandré pontuando que “porque gado a gente marca, tange , ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente” levando a platéia aos aplausos , seguido de outro trecho, ao final do discurso, afirmando que “um rei mal coroado não queria o amor em seu reinado, pois sabia não ia ser amado” – justificando a “cultura de perseguição, mau humor e insistência em querer a maldade em torno de si”.
 
Walter Santos
WSCOM Online

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